terça-feira, 14 de setembro de 2010

ACONTECEU!

Alunos do 6º semestre de Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul campi Anália Franco, insatisfeitos com a falta de conteúdo e descaso daquela instituição, resolvem pressionar professores à explicarem os motivos pelo qual o curso vem perdendo qualidade e com isso, promovendo a evasão de quem tinha interesse pela profissão. "A UNICSUL há cinco anos pelo menos, vem mexendo na grade e ao invés de melhorar está piorando e com isso o ensino tem decaído".Salientou o professor de Dados Estatísticos e Infografia aplicados ao Jornalismo, Dirceu Roque. A demissão de vários professores doutores e concentração de um número muito maior de atribuições aos que permanecem faz com que as disciplinas aplicadas não se aprofundem como deveriam. "A cada semestre uma surpresa desagradável". Reclamam os alunos. Não apenas o curso de jornalismo como a maioria, perde tanto a qualidade quanto os alunos que, descontentes, estão trancando suas matrículas".Afirmou Dirceu Roque. A situação ainda é pior para quem ainda está cursando o 4º semestre, quando chegar ao 6º a defasagem será ainda maior. Não existe conteúdo consistente que possa satisfazer ou pelo menos estimular esses alunos que sonhom um dia concluir o tão sonhado curso. Para reverter a situação é preciso contratar novos profissionais qualificados e dar a eles infra-estrutura adequada e tecnologia de ponta para que os alunos desta faculdade, tenham chance de concorrer de igual para igual com os outros alunos das melhores universidades no mercado de trabalho "Para a Universidade não compensa investir em novas tecnologias e o jeito é se virar com o que temos".Disse Dirceu Roque, que também é coordenador adjunto. Falar com a reeitoria é uma missão impossível por causa da burocracia. Resta aos alunos inclusive eu, esperar pela oportunidade de respondermos a um questionário em que daremos nosso parecer e sugestões para melhoria da grade, no entanto não estaremos mais lá para usufruirmos das mudanças.

ACONTECEU

Vereador “Boca Mole” magoado com a imprensa, desabafa em cerimonial na Câmara Municipal!

O vereador Wadih Mutran (PP-SP) soltou o verbo na última segunda-feira em solenidade na entrega do título de Cidadão Paulistano ao Delegado da Polícia Civil, Dr. Melão.
O cenário do evento estava quase perfeito, o “quase” é porque o ilustre vereador esqueceu ou talvez não estava informado de que o Repórter Águia estava na área e, claro, com seus ouvidos e olhos extremamente aguçados não deixou passar batido e captou o seguinte discurso de Mutran: “A imprensa deveria estar aqui hoje falando a quem nós homenageamos e não apenas que nós vereadores só sabemos dar títulos!!!”, ele disse isso com ar de indignação o qual refletia toda sua mágoa com a imprensa.
Esse sentimento aflorou quando lhe fiz uma pergunta que contrastava com aquele quadro que ele pintou para homenagear o merecido e honroso Dr George Melão, porém se esquecendo que também na polícia existem as “laranjas podres” que mancham a imagem da corporação que na sua concepção a imprensa não deveria divulgar. Dentre várias perguntas até que comedidas por sinal, uma o fez soltar fogo pelas “ventas”.
“ Diante de tantos eventos negativos envolvendo a polícia o qual assistimos todos os dias, o senhor acha que essa homenagem ajuda a melhorar a imagem já desgastada da mesma”?

“Eu sou um vereador que tem a boca muito mole porque eu falo o que quero e não devo nada nem a imprensa e nem a ninguém, cumpro com as minhas obrigações e o que a imprensa quer é sensacionalismo. Nós não temos um delegado vigiando só uma pessoa aqui em São Paulo [...]”, e disse também que tem muita gente rica de forma ilícita aqui na cidade e que infelizmente a polícia ainda não prendeu porque o rico tem condições de pagar um bom advogado .
E por falar em gente rica, o convidado especial do vereador senhor Paulo Maluf (ainda sem partido) não abriu a boca em momento algum e desconfiado saiu de mansinho sem ninguém perceber. Alguém arrisca algum palpite? – Nem eu!

Também perguntei a mesma coisa ao Delegado Supervisor da Polícia Civil, Dr Luiz Antonio Pinheiro e a resposta foi tranqüila e muito objetiva.
“ Não entendo assim. O que falta na imprensa é noticiar os trabalhos bons da polícia que são feitos na periferia onde a imprensa não vai e por isso acaba denegrindo nossa imagem causando uma desconfiança e desestabilizando a comunidade” Foi o que ele me disse.

Este foi o cenário montado naquela noite que marcou a vida de um profissional brilhante e sua família, no entanto de maneira positiva, até porque ninguém dá nada de graça pra ninguém; só com muito esforço e dedicação se chega ao patamar que o Dr melão chegou e acredito que ainda é muito pouco tendo em vista as árduas tarefas que já teve que enfrentar. Portanto, o Delegado do Povo merece todo esse respeito da sociedade que sempre o retribuiu pela intensa participação nas mais complexas adversidades que a população enfrenta no seu dia a dia.

Marcos Santos

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

SÃO PAULO EM CLIMA DE DESERTO

O clima seco e poluído que aumentou nessa última semana do mês de agosto, foi o tema central dos principais jornais e telejornais do país e do mundo.
O calor excessivo assola principalmente a cidade de São Paulo e registra o pior índice de baixa umidade do ar, preocupa não só os moradores da 4ª maior cidade do planeta como também autoridades e órgãos relacionados à saúde pública e meio ambiente.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), índices de umidade relativa do ar inferior a 30% caracterizam estado de atenção; de 20% a 12%, estado de alerta; e abaixo de 12%, estado de alerta máximo. Os principais efeitos da baixa umidade são secura na garganta e nos olhos e problemas respiratórios.
São Paulo que nas décadas de 1950 á 1970 era conhecida como terra da garoa, foi perdendo ao longo dos anos, essa característica devido o aquecimento global
provocado pela emissão do CO2, (gás carbônico) que é liberado principalmente pelos automóveis, indústrias e consumismo exagerado entre outros. As conseqüências disso é o efeito estufa, que vai aumentando a temperatura média da terra causando esse desequilíbrio ambiental, sobretudo comprometendo não só a saúde da população, mas também colocando em risco a vida de bebês, pessoas asmáticas e idosos portadores de enfisema pulmonar, de acordo com informações do Coordenador estadual de saúde, Ricardo Tardelli em entrevista à Folha.com.
Esta é a primeira vez que a metrópole ganha destaque na grande imprensa não pelos engarrafamentos quilométricos, enchentes e problemas de transporte público, mas contudo , pela nuvem cinzenta que cobriu a cidade deixando a paisagem com ar de deserto.
A situação de quem trabalha nas grandes fábricas metalúrgicas se torna ainda mais caótica devido à maioria dessas instalações serem cobertas com telhas de amianto, retendo o calor e chegando até mesmo provocar desmaios e outras reações em pessoas mais sensíveis às altas temperaturas . “Ventilador não resolve o problema, porque espalha ainda mais o calor provocado tanto pelas máquinas, quanto pelo clima intenso de calor”. Disse Simone dos Santos, operária de uma fábrica em Itaquera Zona Leste da capital.
Algumas dicas caseiras que ajudam minimizar a situação e promovem bem estar:
O mais eficaz é a hidratação - deve-se tomar pelo menos 2 litros de líquidos por dia. Também é importante umidificar o ar em casa, colocando uma vasilha com água no ambiente. Alternativas são; espirrar soro fisiológico com spray no nariz e fazer inalação com soro. Evitar atividades físicas ao ar livre. Durante os exercícios se inala mais ar e, com ele, maior quantidade de poluentes. Quem tem espirros, ressecamento nas vias respiratórias, sangramento nasal e cansaço por mais de dois dias devem consultar um médico, que o instruirá sobre como aliviar os incômodos e também evitar o surgimento e a piora das doenças citadas.


Marcos Santos.

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