quinta-feira, 31 de março de 2011

Clima tenso no Centro de São Paulo

Foto: Marcos Santos
Comerciantes chineses e coreanos aguardam pacificamente a interdição de suas lojas.

Foto: Marcos Santos
Pedestres observam a ação da Prefeitura interditando o Shopping 25 de Março
Operação na região central fecha o Shopping 25 de Março e apreende 10 milhões de produtos irregulares

O clima ficou tenso na Rua 25 de março nesta quinta (31), região central de São Paulo e, de acordo com informações da Prefeitura, a ação começou no dia 17/03, e resultou em cerca de dez milhões de produtos ilegais apreendidos, no valor estimado de R$ 400 milhões. Além disso, o Shopping 25 de Março, principal alvo da operação, foi interditado pelo CONTRU por irregularidades e falta de segurança. O local teve todos os tipos de produtos apreendidos, principalmente relógios, óculos, bolsas, roupas, tênis, e equipamentos eletrônicos, entre outros itens. Documentos, cheques, dinheiro em espécie, somando o valor de R$ 336.781,00, também foram apreendidos e encaminhados para o DEIC - Polícia Civil. Máquinas de cartões de crédito igualmente apreendidas serão analisadas pela Receita Estadual. Quarenta e dois lojistas apresentaram documentação e CNPJ e estão com seus estabelecimentos/boxes preservados para análise da Receita Federal e do DEIC. Durante a operação foram encontradas paredes e fundos falsos – teto ou parede móvel - em pelo menos 50% das lojas vistoriadas. Neles haviam mercadorias ilegais, falsificadas e contrabandeadas, estocadas.


Mais de 600 pessoas, entre proprietários, funcionários, seguranças e compradores foram identificados ou qualificadas pelos agentes e serão averiguados em inquéritos coordenados pela Polícia Civil –DEIC-Departamento de Investigação Criminal. Mais de 300 estrangeiros já foram averiguados pela Polícia Federal; 120 deles foram diretamente encaminhados para a sede da Polícia Federal por irregularidade ou ausência de documentos, com 52 já deportados do país. Uma pessoa foi presa pelo DEIC, pois era foragida. Outro foragido foi apresentado à justiça e outras duas pessoas foram presas por desvio de mercadorias. Nossa reportagem tentou ouvir os lojistas que, desolados, assistiam a ação da Prefeitura na construção de pequenos muros de blocos de cimento, nas entradas do shopping, porém, ninguém quis falar sobre o caso alegando não dominar o idioma brasileiro. Leia a reportagem completa no site: 

                                                            http://www.prefeitura.sp.gov.br/

Foto: Marcos Santos
Fiscais da Prefeitura garantem a organização da operação em parceria com a Guarda Civil Metropolitana.



 




domingo, 20 de março de 2011

O problema está diante dos seus olhos

Descubra como ter uma postura mais adequada e saudável em frente ao computador.

Colaboração: Marjorie Okuyama/Revista virtual Pandora



Foto: Revista Pandora
Imagem traz uma demonstração de postura inadequada diante do computador.

O ano realmente começa após o carnaval como dizem muitos brasileiros, de volta a rotina sejam eles jornalistas, economistas ou engenheiros, muitos acabam passando grande parte do dia realizando seu trabalho na frente do computador. Mas nem todos sabem que esta simples atividade pode causar doenças graves e podem acabar se tornando crônicas. E não são apenas os adultos que estão propensos a ter estes problemas, jovens e crianças que ficam muito tempo no computador por lazer ou para fazer trabalhos escolares também podem sofrer com dores e incômodos antes mesmo de chegarem à vida adulta

“Síndrome olho-computador”
Este termo nada peculiar que também é chamado de “Síndrome da Visão do Computador”, é atribuído aos problemas com os olhos e com a visão. Após um tempo na frente do monitor, ficar com os olhos vermelhos, começar a sentir queimação nos olhos, coceira, sensibilidade a luz e ter dores de cabeça são os principais sintomas da síndrome. Embora não haja nenhuma prova científica que relacione o uso do computador à lesão ocular permanente, os sintomas apresentados são mais freqüentes em pacientes que passam grande parte do dia diante do computador. A explicação científica para o problema é que na frente do monitor, o indivíduo pisca 30% menos que o normal provocando ardência e a visão embaçada uma vez que a glândula lacrimal responsável por lubrificar o olho proporcionando o conforto não é expelida com freqüência. O ambiente também é um fator que pode favorecer desconfortos na vista. O ar condicionado diminui a umidade do ar, iluminação muito forte e o reflexo do sol no monitor prejudicam os olhos.












Cachorrada invade o blog do Repórter Águia!


Chorão é muito xereta e não pode ouvir o barulho das panelas na cozinha, que já estica o pescoço pra saber qual será o cardápio do dia. Enquanto isso, Bêbe aguarda pacientemente a hora do "rango".

Foto: Giomar Santos
Bethovenn não perde a oportunidade de expor seu charme


Foto: Guiomar Santos
Bebê e Chorão retribuem com beijinhos carinhosos o amor que recebem da dona.

                                             

Vidão de cachorro


Chorão faz cara de dengoso para foto.

Bêbe e Chorão acordam e se preparam para mais um dia animado
Foto: Guiomar Santos

Foto: Guiomar Santos Chorão acena para outra uma sessão de fotos.

sábado, 19 de março de 2011

Relação afetiva de seres humanos com animais domésticos é o novo fenômeno entre brasileiros , americanos e britânicos.


Foto: Marcos Santos
Bebê na janela da cozinha supervisiona sua dona enquanto ela prepara o almoço.


Foto: Marcos Santos
Bêbe e sua vovó July, aguardam na janela da cozinha a hora em que o almoço ficará pronto.
 Nova York, assim como outras grandes cidades, tem muitos cães, a maioria vivendo em apartamentos pequenos com seus donos.
O departamento de saúde da cidade tinha mais de 99 mil cachorros em seus registros no ano passado, mas a estimativa é a de que o número chegue a 500 mil.
E, agora, os donos que gostam da vida noturna da cidade têm onde deixar seus cães.
Trata-se do Fetch Night Club, exclusivo para cães, que tem tudo o que é preciso: DJ, pista de dança, bebidas e petiscos sofisticados.
A diretora criativa da casa, Ami Goodheart, conta que, quando saía à noite com os amigos, eles sempre tinham de voltar para casa, para cuidar dos cachorros.
Aqui é Nova York. Se as pessoas podem deixar os cães em algum lugar enquanto trabalham, por que não podem sair à noite, até as quatro da manhã, e ter um lugar para deixar os cachorros?
Goodheart é de Nova York, tem um cachorro e sabe quais são os problemas que essas pessoas podem enfrentar quando saem de casa.
O clube foi aberto em janeiro deste ano e funciona no porão de uma casa no distrito financeiro de Manhattan.
O horário de abertura da boate canina é entre 19h e 0h. Custa R$ 42 (US$ 25).
O clube canino tem tudo o que uma boa casa noturna precisa ter: parede com fotos de clientes VIPs, decoração dourada, em formato de ossos, uma pista de dança ou de brincadeiras espaçosa.
Ami Goodheard, a diretora do Fetch, conta que o lugar não é para humanos, tudo lá é feito para os cães. E, claro enquanto eles estão no local, os funcionários mantêm todos ocupados.
Então, quando os donos vão pegá-los depois da noitada, os cães simplesmente caem no sono e dormem a noite inteira.
E, para os donos que querem passar a noite fora, o Fetch também tem um hotel, onde os cães podem ficar até a manhã seguinte com serviço completo - Fonte:  site R7.com

Foto: Marcos Santos
Mimi procura o melhor ângulo e numa pose de celebridade esbanja charme e elegância confundindo nossos sentidos. Parece até uma estátua de gesso.
 Já aqui no Brasil no bairro de Itaquera zona leste de São Paulo, o que nos chamou a atenção é a vida mansa de Chorão, Scoth, Belinha, July, Bebê e Bethovenn. Eles ainda não passaram a noite fora em nenhuma boate, mas nem precisa, levam um vidão na casa espaçosa e sempre bem cuidada de sua dona, Guiomar. Para ela, eles são como filhos e o tratamento é vip, incluindo um cardápio bem balanceado com ração e carne de frango. Com exceção da July, todos nasceram no quintal da casa e já faz um ano que a rotina dessa dona dedicada mudou radicalmente; mês passado a Belinha passou por uma cirurgia e agora castrada não corre mais o risco de engravidar dos próprios filhos. “Eles são meus amores e não consigo mais imaginar como seria minha vida sem eles”, afirmou Guiomar. O sonho dela é um dia poder levá-los para o SPA. Além dos caninos, ela também adotou uma gatinha que vive dentro de casa, e, adora tirar fotos. Mimi, quando percebe que alguém está com uma câmera nas mãos corre para fazer uma pose e, seu lugar preferido é a televisão por ser um local alto e que destaca ainda mais o seu charme e elegância. Este fenômeno vem ocorrendo cada vez mais e, com maior intensidade independente da classe social. A sede do governo britânico em Londres tem um novo habitante: Larry, um gato de 4 anos, que foi adotado pelo primeiro-ministro David Cameron para caçar os ratos da residência oficial. 
Foto: Google imagens
Larry pelo jeito também adora fazer pose.
Um porta voz do governo disse que Cameron e os dois filhosmais velhos são apaixonados por felinos. Segundo o porta-voz, Larry é um ótimo caçador de ratos, características dos gatos que viveram por anos nas ruas. "Estou profundamente maravilhado por poder acolher Larry aqui em casa", afirmou o primeiro ministro britânico. O gato malhado deixou o abrigo da organização inglesa Battersea Dogs & Cats Home para se unir a cameron e sua família no combate a praga, depois que um roedor foi flagrado mais de uma vez na escadaria da mais famosa residência londrina.
 Cada pessoa dá o tratamento que está ao seu alcance, seja em casa, sede de governos, boates, enfim: o que percebe-se é que, independente da condição economica, o que realmente prevalece é  o amor, carinho e afeto, que chega até mesmo ultrapassar os limites normais, de uma simples relação entre ser humano e animal.

Texto: Marcos Santos

Governo vai cortar benefício do Bolsa Família de quem ainda não atualizou

Foto: Site do Ministério do Desenvolvimento Social
Beneficiária procura serviço de cadastramento e atualizações do governo.
Os números de quem ainda não atualizou assusta chegando a casa dos milhões. O período considerado pelo governo são os últimos dois anos.

 Em São Paulo são 151.868 beneficiários em total.
Confira a tabela:Quem precisa informar dados como alteração de endereço, renda e número de integrantes da família recebe no extrato do benefício o comunicado do Ministério do Desenvolvimento Social- MDS.
Cabe às prefeituras fazer campanhas chamando os beneficiários a fazer a atualização cadastral junto aos gestores do programa.
Brasília, 16 – Em 2011, os municípios brasileiros precisam atualizar os cadastros de mais de 1,3 milhão de beneficiários do Bolsa Família, programa de transferência de renda do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
A atualização cadastral inclui informações como mudança de endereço ou da renda mensal e aumento ou diminuição das pessoas da família.
Esse processo de confirmação ou alteração das informações gerais dos beneficiários foi introduzido pelo Decreto nº 6.135, de 2007, e deve ser feito a cada dois anos.
O prazo final para a atualização dos dados é 31 de outubro de 2011.
Quem estiver com os dados desatualizados há mais de dois anos e não passar pela revisão cadastral corre o risco de perder o benefício do Bolsa Família.
Na etapa de 2010, 270 mil famílias tiveram benefícios cancelados por falta de atualização cadastral.
Em 2009, o número de cancelamentos atingiu cerca de 550 mil famílias.
A atualização das informações permite que os gestores conheçam melhor a situação das famílias, reforçando o foco do programa e fazendo com que os benefícios cheguem a quem de fato necessita.
As famílias que precisam realizar o recadastramento este ano estão recebendo avisos nos extratos bancários emitidos junto ao pagamento do Bolsa Família e devem procurar as prefeituras.
Já os gestores municipais têm disponibilizada, pelo MDS, a listagem das famílias que devem ter os dados atualizados, e também devem fazer campanhas de chamamento para alertar a população beneficiária.
A revisão cadastral é feita em parceria com os municípios e funciona como mecanismo para aprimorar o Bolsa Família.
O principal programa de transferência de renda do Governo Federal destina mensalmente mais de R$ 1,2 bilhão a 12,9 milhões de famílias em todo o País.
Para garantir o benefício, as famílias precisam manter os filhos na escola, a agenda de saúde em dia e, pelo menos a cada dois anos, atualizar dados como renda, endereço e escola dos filhos.

quarta-feira, 16 de março de 2011

População de Sapopemba ganha Centro de Referência Especializada de Assistência Social


Foto: Carlos Cobra
Moradores, autoridades e convidados comemoram o mais novo Centro em Sapopemba.

O Prefeito Gilberto Kassab e a Secretária Municipal de Assistência Social, Alda Marco Antonio inauguraram Centro de Referência Especializado de Assistência Social –Creas na

região de Vila Prudente/Sapopemba, Zona Leste de São Paulo na manhã desta segunda-feira (14) com o objetivo de beneficiar a população com situação de vulnerabilidade social. O prédio localizado no distrito de Sapopemba possui 182 m² de área construída e tem capacidade para receber 80 famílias por mês.
O Creas é um serviço especializado no atendimento às famílias e indivíduos que sofreram violações como, por exemplo: violência doméstica, exploração sexual, trabalho infantil, entre outros.
Ele dispõe de três salas de atendimento individual e uma para atividade em grupo, sala de apoio técnico, fraldário, banheiro para deficientes, além de um espaço lúdico para entreter as crianças que acompanham os pais.
Uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, psicólogos e advogados será responsável pelo acolhimento dos usuários, bem como o encaminhamento aos serviços da rede socioassistencial, saúde e educação.
Além disso, o serviço funciona articulado com órgãos de defesa dos direitos, como o Ministério Público, Conselho Tutelar, Vara da Infância e da Juventude e Defensoria Pública.

Foto: Carlos Cobra
Prefeito e secretaria Alda Marco Antonio entregam o Creas á comunidade de Sapopemba.

O Creas Vila Prudente está instalado na Rua Manoel de Arruda Castanho, 145 - Sapopemba e atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Outras informações pelo telefone (11) 2143-8401.

“A população já não agüenta mais essa história de se inaugurar equipamentos públicos só para a imprensa ver e depois de alguns meses e até mesmo semanas esta tudo sucateado e jogado a própria sorte.
“O maior desafio da Cidade é melhorar a vida das pessoas, sobretudo das mais humildes.
Ai o que me intriga é o seguinte se o Prefeito senhor Gilberto kassab desse uma Educação de qualidade, um atendimento medico de qualidade, creches para que essas mães carentes pudessem trabalhar ,isso não ajudaria essas famílias carentes ?” Afirmou Carlos Cobra.

Moradores reclamam de área abandonada e descarte irregular de lixo


Lixão acumula ratos, baratas, insetos e também animais mortos


                                  
Moradores do Jardim Colorado, Suzano, extremo leste da capital paulista há 30 anos estão sofrendo com o abandono de uma área com capacidade para construir pelo menos três estádios de futebol.  O local se transformou em descarte irregular de lixo, entulhos e até cadáver humano já foi encontrado no meio do mato. “A gente paga IPTU para ter melhorias, mas o prefeito só promete e nada faz, nessa área era pra ser uma praça, mas virou ninho de rato e cobra”, reclama Maria do Carmo, 78 anos e moradora a 50 no bairro. O Diário deu um giro por todo o Jardim Colorado, e descobriu que há muitas áreas menores, que também são utilizadas como descarte irregular para todo tipo de lixo, cachorro morto, entre outros. “Eu já cansei de pagar do meu próprio bolso para limpar essa esquina, mas não adianta. No outro dia está cheio de lixo de novo. Já reclamei na Prefeitura, mas o prefeito não está nem ai  porque não é de seu interesse”, afirmou Gilmar da Gama, 44 anos e morador há 15 no bairro. Segundo outros moradores, a imensa área pertence a uma transportadora de nome Crajé. Outras reivindicações foram relatadas, inclusive melhorias na saúde e na segurança. “Nosso bairro está abandonado. A saúde é precária, não tem médicos suficientes para atender o povo e, pra quem mora lá em baixo no Maetê, a situação ainda é pior”, desabafou uma moradora antiga que preferiu não se identificar. A Rua Jeca Tatu também é outra preocupação devido ao tráfego intenso de veículos e, por falta de sinalização e lombada, já houve vários atropelamentos e as vítimas geralmente são pessoas idosas, segundo relato dos moradores. O Diário entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura e em nota eles informaram: “A grande área relatada pela reportagem é propriedade particular que pertence a uma empresa de empreendimento imobiliário. De acordo com o Departamento de Fiscalização de Posturas, os responsáveis foram notificados no dia 1º de dezembro de 2010 para que providenciassem os serviços de capinação, remoção do entulho, limpeza, construção de muro e contrapiso da calçada, necessários para solução do problema que aflige os moradores do entorno. Como não cumpriram o prazo para limpeza a empresa será autuada. A Prefeitura pede também a colaboração dos moradores para que, ao presenciar alguém jogando lixo ou entulho em áreas públicas ou particulares (terrenos baldios), denunciem ao Departamento de Fiscalização de Postura, nos telefones 4747-8902 ou 4745-2083 (Atendimento ao Cidadão). A multa para quem for flagrado neste tipo de infração é de 1.000 UF's, o que dá R$ 2.131,80, em valores atuais”.

terça-feira, 15 de março de 2011

Bairro da zona leste é motivo de disputa entre catadores de lixo



Paulo mostra feliz garrafa de cachaça importada que encontrou no meio do lixo.
 
Jardim Nossa Senhora do Carmo, também conhecido como Morumbi da zona leste da capital, se tornou um bairro muito disputado entre os catadores de lixo devido as casas de alto padrão e qualidade de vida dos moradores. Em dias de coleta de lixo é intensa e frenética a corrida desses garimpeiros, em busca não de garrafas pets, latinhas de alumínio, plásticos, vidros, mas sim, de objetos de maior valor, como produtos eletrônicos, relógios, pulseiras e até filmes em DVD , CDs originais de todos os gêneros musicais, tudo em perfeito estado. “Eu já encontrei até TV boa no lixo. E hoje como você pode ver, vou levar esses filmes para minhas filhas assistirem, porque achei aqui também esse aparelho de DVD, que a meu ver está funcionando. Neste bairro só tem coisa boa no lixo”, afirmou o catador Paulo Sérgio, 51 anos. Ele conta que por dia consegue recolher em média 200 quilos de material, que poderiam parar nos bueiros e, aumentar ainda mais os impactos ambientais. No entanto, além de garantir o sustento da família, Paulo ressaltou que exerce um importante papel de responsabilidade ambiental. “Existe um código de ética entre nós catadores. Cada um tem de conquistar sua rua, seu espaço, sem invadir o território um do outro e, ainda tem que deixar o lixo arrumado para o caminhão levar. Caso isso não aconteça, é feita uma reunião e esta pessoa é obrigada a procurar outro bairro, porque os donos dos ferros-velhos não compram material dela”, encerrou Paulo.

domingo, 13 de março de 2011



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Jornalismo.com: Matagal toma conta da praça e afasta moradores e crianças

Jornalismo.com: Matagal toma conta da praça e afasta moradores e crianças

Fotografia e Música: A arte de eternizar momentos

Colaboração: Álvara Bianca
Fotografia é mais do que a arte de escrever imagens com a luz, é a arte de eternizar momentos, sorrisos, lágrimas, uma forma de desabafar para o mundo o que você está vendo e sentindo.” A partir das palavras de Tah, se pode traçar uma relação entre a fotografia e a música. Uma arte que transforma em eterno um momento, assim como a música que pode tornar-se atemporal. Um retrato da energia, de uma época que passa, mas deixa um registro no papel, no computador ou na memória.
No momento em que se visualiza uma imagem e remete diretamente a aquele momento, presente ou não, que foi preservado e está retratado. Várias são as fotografias que se tornaram clássicas, marcas de uma geração e que bastam com um simples olhar decifrar mais do que está ali expresso.
E o ato de fotografar bandas pode ser mais do que um trabalho, uma diversão. Estar ali ao lado das bandas, acompanhando as turnês, em shows, com todas as suas adversidades e dificuldades para se conseguir uma boa imagem. É gratificante tanto para o fotógrafo como para quem vê aquela fotografia ali de um momento único, capitados em segundos que podiam passar despercebidos, mas estão eternizados.


No Brasil o campo da fotografia é vasto, e dois exemplos de pessoas que optaram em trabalhar capturando momentos musicais são Luringa e Tah Costa. Ele já é uma referência no cenário musical, já trabalhou com várias bandas reconhecidas, como Fresno, NX Zero e Glória, ela é um jovem talento que está começando traçar o caminho da fotografia.


“A fotografia é minha forma de comunicação com o mundo, uma forma de mostrar os seus sentimentos seja pela internet ou em uma exposição impressa. Essa é minha maior terapia, uma forma de relaxar e só deixar os pensamentos fluírem.”
Tamara Cristina ou simplesmente Tah, começou a se interessar por fotografia desde pequena “minha mãe sempre curtiu tirar aquelas fotos caseironas mesmo com aquelas câmeras de filme. E eu cresci vendo aquilo e curtindo também, quando eu tinha uns 14 pra 15 anos ganhei de presente de aniversário do meu irmão um celular com uma câmera de 2mp de resolução o que na época era caro pacas, e eu comecei a fotografar tudo o que eu via pela frente e achava interessante. A primeira coisa que eu fotografei foi minha gata, Hannah, e minha cadela, Lili. No outro ano eu ganhei um notebook e comecei a pesquisar como melhorar as fotos, técnicas de edição e o que mais eu achasse relacionado à fotografia.”

Fotografar bandas é uma forma de trabalhar se divertindo e confessa: “Não sou muito boa com direção de modelos, sou um pouco tímida demais para fotografar pessoas que eu não conheço na rua e em um show o cara está ali colocando todo o sentimento dele pra fora só esperando pra ser fotografado no momento certo.”
Para se ter uma boa foto é necessário basicamente dois instrumentos, um bom olho e paciência para pegar o momento certo. “Equipamento fotográfico não precisa ser o melhor, basta você saber extrair o melhor do equipamento que você tem nas mãos. Não adianta nada você ter a melhor câmera do mundo, com as melhores lentes se você não faz a menor ideia para que serve tal botão.” E revela “eu conseguia fotos muito boas com o meu celular.”

Não foi tão fácil conseguir os equipamentos profissionais, aos poucos foi adquirindo-os. “Bom, logo quando eu comecei a fazer o curso de fotografia comecei a trabalhar no IBGE, e o que mais me motivou a comprar o meu equipamento foi o fato de não ter no meu curso. Eu ia no centro quase toda semana para ver as câmeras, e eu ficava vidrada na 50d e na 5d, e comecei a junta meus salários do IBGE por 4 meses sem gastar nada, fui na loja que eu ia Eu ia no centro quase toda semana para ver as câmeras, e eu ficava vidrada na 50d e na 5d, e comecei a junta meus salários do IBGE por 4 meses sem gastar nada, fui na loja que eu ia sempre para ver as câmeras e acabei comprando a 50d. Minha ansiedade de ter aquele monstrinho nas mãos não me deixou esperar mais alguns meses para pegar a 5d, no outro mês eu peguei meu salário e comprei alguns acessórios como filtro uv, parassol, tripé. Meu flash eu comprei dois meses depois e no finalzinho do ano passado eu me dei um notebook novo de presente.”

Sair na rua com todo aquele equipamento é bem sossegado por causa do seguro. “Eu coloco tudo dentro da mochila e estou pronta. Acho engraçado quando eu vou pra casa de parentes e essas coisas, as pessoas não estão acostumadas com câmeras profissionais passeando a vista na rua e ficam com medo de assaltos e essas coisas. E eu sou tranquilona com isso, até por que não pago seguro para deixar meu equipamento trancado a sete chaves, é justamente para poder andar com um pouco mais de tranquilidade na rua.”


A maior dificuldade em fotografar shows é a iluminação, “que na maioria das vezes é precária, o que às vezes te deixa no mesmo patamar do público e como você é o fotografo, tem que assim mesmo ter criatividade e estudo suficiente para conseguir uma foto bacana.”

Já fotografou as bandas Evox, Kiara, Dilema, entre outras. Tirou algumas fotos em estúdio, mas o que curte mesmo é foto ao ar livre, por ter um pouco mais de liberdade quanto ao fundo que você quer. E com relação a iluminação ao ar livre é só ver o posicionamento do sol ao longo do dia. “Todo mundo que fotografa tem uma referência de imagens, a minha principal referencia é o Cesar Ovalle, mas eu curto alguns outros fotógrafos como o Orelha, Otavio Sousa, e o Luringa.”


Tah além de fotografar gosta bastante de artesanato “sou meio zen de mais quando estou sem a câmera. Fico horas a fio dobrando papel pra fazer uma obra de origami modular, tanto que tem algumas pessoas que me chamam de origami por isso.”

"Como fotógrafa está sempre procurando um novo (ângulo) ponto de vista. Isso ajuda a enxergar um pouco a sociedade? “Acho que a vida ajuda a enxergar melhor a sociedade, a fotografia ajuda no âmbito de deixar você com os olhos um pouco mais abertos para o que está acontecendo ao seu redor.”
Quando eu fotografo vou com apenas uma ideia, captar cenas espontâneas e que me pareçam interessantes, mas dentro disso penso muito com a câmera na mão, pois é com ela na mão que aparecem cenas inusitadas como uma piada entre os integrantes da banda. Gosto muito quando consigo com que a foto fale sozinha e sem legendas mostre o que o cara tava sentindo e até o ritmo da música.”

E finaliza: “Quero fotografar sentimentos, cenas que sejam agradáveis aos meus olhos e que eu ache que sejam agradáveis aos olhos dos outros.”

www.flickr.com/tahcosta ou http://www.tahcosta.tk/


Luringa


Lourenço Fabrino, ou mais conhecido como Luringa, o fotógrafo de bandas de rock. Já fotografou Fresno, NX Zero, Stike, Glória, Dead Fish, For Fun entre outras. Um geminiano que ama fotografar e detesta editar.

Em sua própria definição: “Luringa é um cara louco, que fala palavrão, adora pegar mulher, não tem o mínimo de vergonha na cara pra nada, sincero pra caralho e se fode muito por ser sincero”.
Lourenço é o alter ego do Luringa, um lado mais baixa estima, que não é muito bom com as palavras e que só aparece quando está dormindo ou em casa com a família. “Às vezes se encontram na mesma pessoa.”
Ao longo da entrevista se revela um marketeiro nato. Tem vários fãs-clube, seguidores, comunidades e que acha muito legal todo esse assedio “quero cada vez mais fazer o Luringa ser uma marca”.
É mineiro, vive em São Paulo e nunca teve pretensão como fotógrafo. A primeira foto que tirou foi quando tinha quatro anos e fotografou a tia, que era fotógrafa mas não trabalhava com isso, descendo a escada.
Começou a fotografar em 2004 e profissionalmente só em 2007. Em um dia estava com uma câmera e aproveitou para tirar fotos de um show que ficaram muito boas. Foi tirando mais e mais fotos, trocou de câmera e tornou-se uma grande referência no cenário musical.
Chegou a trabalhar fixo com nove bandas ao mesmo tempo, às vezes dava conflito porque não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Trabalhou 4 anos e meio com a Fresno e quando pediram exclusividade resolveu sair e continuar com as outras bandas. “Foi meio uma estratégia de marketing, tudo o que construí em cima do nome foi em grande parte pela faculdade que fiz, Publicidade e Propaganda”.


Quando saiu da Fresno há cerca de 4 meses, acabou liberando mais tempo para fazer outros trabalhos, começou a fazer vídeos. Com apenas R$ 1 mil filmou o clipe mais barato a entrar no Top 10 da MTV, “Vai pagar caro por me conhecer” do Glória. Já no clipe da Fresno, “Eu sei”, o orçamento foi bem maior, cerca de R$ 20 mil e também foi parar entre os 10 mais da MTV.

Já teve uma vida dupla trabalhou no jornal Lance, site Ofuxico, mas o que gosta mesmo é de fotografar bandas. Inclusive, já teve banda até 2008 onde tocou guitarra, baixo e até cantou, mas não deram certo “queria mais fazer a publicidade da banda. Nunca fui um bom instrumentista.” Mas conta que às vezes brinca com os instrumentos das bandas. E a fotografia acaba sendo uma maneira de suprir a vontade de ser músico.

Desde que se entende por gente já sabia que queria algo relacionado com a música, seja tocando, como rodie. “Queria viajar, pegar um monte de mulher.” E revela: “Quando era criança queria ser cientista, só que tinha que estudar muito, e como nunca gostei de estudar em uma escola, resolvi fazer a faculdade mais fácil. A faculdade que todo louco faz é Publicidade e demorei oito anos para terminar”. Uma curiosidade é que Luringa foi expulso de todas as escolas em que estudou sempre com problemas de hierarquia.

A maior dificuldade de fotografar shows é a oscilação das luzes. “Quando você trabalha a mais tempo com uma banda fica mais fácil porque você já sabe o que vai acontecer no show, seguem o set list e você pega a manhã. E banda grande tem iluminador, o que facilita.”
Ser um fotógrafo já reconhecido não é uma tarefa fácil, já que alguns o procuram não só porque é um bom fotógrafo, “mas também porque conhece tal banda, gravadora, se por no site vai ter várias visualizações. Acaba sendo uma porta de entrada, tem gente que procura pelo nome que já é conhecido”.
“A minha paixão é fotografar show, ao ar livre, mais do que capa de CD, revista. O estúdio às vezes é mais cômodo, no calor de janeiro tem ar condicionado, o computador ali conectado. Mas o estúdio é muito limitado, fundo branco, cinza.” Revela que banda grande é melhor em estúdio porque tem mais postura, “banda nova às vezes trava porque sou eu que estou fotografando, sou amigos dos caras de outras bandas…”

Com um aproveitamento de 80%, é difícil escolher uma foto favorita, já são quase um milhão de imagens. Com os vídeos tem um próprio estilo, mas referências ajudam “assisto a muitos clipes, filmes dos melhores aos piores, vejo muita foto, Flicker de outras pessoas. Isso acaba dando um pouco de inspiração.” E ressalta “a grande inspiração vem de mim mesmo.”
Fala da importância do videoclipe “hoje em dia o clipe é a imagem da banda, leva ela para a mídia, senão não passa na MTV, no Multishow. É um material muito importante.

Andando pelo parque do Ibirapuera em uma de suas habituais corridas de até 14 km, teve a ideia de fazer os workshops. “Quando ando penso muito, tive a idéia em 2009 para agregar mais nome e reconhecimento. Além de ser uma maneira de garantir a grana nos meses de janeiro e fevereiro que são péssimos para quem trabalha com música.” Pensou a principio em 14 turmas e fechou o ano com 17.
Houveram algumas mudanças nos workshops que eram realizados em dois dias e passaram a ser em um só. Uma banda é convidada para ser fotografada, o que resulta numa divulgação ainda maior. Tanto que no workshop com o Glória as turmas fecharam em menos de um mês e com o Tavares, da Fresno, em menos de 14 horas.
Quem freqüenta os workshops é um mesclado, tem gente que vai só para tirar foto com o Luringa, outros vão para conhecer a banda, ou mesmo tem gente que gosta mesmo de fotografia. “Pode aprender muito no WS, se conhece pode aprender mais. Vai desde o leigo até o intermediário.”
Diz para seus alunos “fotografia não existe regras, é uma arte, está certo, está errado, está sem foco, depende do efeito que você quer criar.” Mais um ensinamento: “Não saia apertando o automático e dizendo que é fotógrafo. Tenha atitude, sem medo de errar, de fazer o que você pensa. Crie seu próprio conceito”.

Conta que às vezes pensa no ângulo, mas muita coisa sai no feeling, como pulo e careta. “Perde muito tempo se fica esperando uma pose.” Diz que é difícil ser original, já que tudo tem ligação com alguma coisa, está sempre com as mesmas bandas, “as vezes os integrantes usam a mesma roupa em três shows consecutivos.” E complementa “Igual nunca vai ser, vai ser parecido”.
E finaliza: “A fotografia é o dom de você eternizar, passar uma energia, você mostra a energia do momento”.

Fonte: http://pandora.jor.br/2011/02/27/fotografia-e-musica-a-arte-de-eternizar-momentos/


























sábado, 12 de março de 2011

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