sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Ex-Diretor Artístico do Theatro Municipal é apontado como pivô em esquemas de cobranças de propinas.


Por Marcos Santos

A crise política administrativa dentro da Fundação Theatro Municipal não se restringe apenas a este fato: tem o caso do maestro John Neschling que ganha salário de marajá, sindicatos corruptos envolvidos e o próprio Ministério do Trabalho e Emprego, principal facilitador de esquemas, a demissão dos quinze coralistas integrantes dos corais: Lírico e Paulistano sem motivo aparente e sem nenhuma perspectiva a curto prazo para a solução do problema, cujos protagonistas são: o diretor  José Luiz Herência(exonerado) e Neschling.

José Luiz Herência-foto reprodução internet
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/12/1720206-ex-diretor-do-municipal-e-investigado-sob-suspeita-de-cobranca-de-propina.shtml

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/12/ex-diretor-do-theatro-municipal-de-sp-e-suspeito-de-desvios-em-contratos.html
Em matéria publicada ontem no Jornal Folha de São Paulo e site da Globo, Herência está sendo investigado por desvio de R$20 milhões das contas municipais. O caderno Ilustrada relata que, de acordo com as investigações, o ex-diretor geral, por meio da Fundação Theatro Municipal, teria recebido propina em contas bancárias em seu nome e no de sua mãe. Apenas em seis meses de 2014 as movimentações nessas contas chegaram a R$3 milhões. No site G1, foi publicado que na casa da mãe de Herência, foi apreendido um HD que, segundo as investigações, ficava no computador que ele usava no Theatro Municipal, porém, tentou esconder quando se desligou da instituição artística.

Esse caso na Fundação Theatro Municipal vai muito além dessas notícias da Folha de São Paulo e site G1 e que, deveria ser investigado com mais profundidade, haja vista que, uma casa tão tradicional de espetáculos  grandiosos e de público seleto, não deveria estar nas mãos de pessoas que conspiram contra a cultura brasileira e, ainda fazem dela instrumento para negócios ilícitos. Além dessa descoberta, a justiça precisa ir além e  exigir de fato, a quebra de sigilos telefônicos e bancários de todos que estão diretamente ligados ao Municipal, daí se chegaria definitivamente aos tentáculos que há anos contribuem com essas operações e revelaria quem é o chefão dessa organização criminosa. http://aarffsa.com.br/noticiasnovas/noticia_18122015093453.pdf

Há quase dois anos, quinze coralistas integrantes dos Corais, Lírico e Paulistano tiveram seus contratos de trabalho interrompidos, cuja maioria já trabalhava há mais de vinte anos, alguns até em vias de se aposentarem. O caso foi parar na Justiça Trabalhista intermediado pelo antigo Superintendente Regional do Trabalho, Luiz Antonio Medeiros e  Sindmussp. Entretanto até agora não foram atendidas as reivindicações  dos músicos. Ao contrário dos reais acontecimentos,  na página do facebook do Sindicato dos Músicos no Estado de São Paulo foi  publicada a produção de uma imagem de três integrantes sorridentes do Municipal exibindo suas carteiras de trabalho, cujo texto além dos erros de concordâncias, pontuação, campo semântico e sintaxe,  afirma que o caso de TODOS OS MÚSICOS  já foi solucionado atribuindo a suposta "VITÓRIA" ao Medeiros, diretores da entidade sindical e outros. Porém, de acordo com informações exclusivas a este blog, a realidade é bem diferente desta que o  Sindmussp está tentando passar aos seguidores da fan page.
Músicos coralistas acompanhando audiência no Fórun Trabalhista - região central de São Paulo. Nas fileiras de trás,
diretores do Sindmuusp: Bill Martins, Francisco de Assis Lira, Ronald Fonseca, Valdir Ramiro e Rodrigo Lau.


Segundo Heloísa Junqueira, ex-integrante do corpo coralista do Municipal e líder dos músicos, o ambiente festivo o qual o Sindmussp exibe nas redes sociais não condiz com a realidade da maioria dos coralistas prejudicados e hoje trabalhando dobrado, de forma precária e sem nenhuma estrutura, ela desabafa. "...Estou trabalhando como maestrina de um coral sem a menor estrutura, tendo que dividir minhas atribuições com os colegas reintegrados que, por sinal, não aceitam bem a minha liderança. Trabalho muito mais do que eles, minha responsabilidade é muito maior e o meu salário é o mesmo deles". Inclusive, Heloísa Junqueira ainda mantém sua petição pública na internet há mais de um ano e conseguiu até agora 809 assinaturas.http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR74843


Heloísa Junqueira da direita para esquerda discursando em frente ao Theatro Municipal

Medeiros e Alemão reunidos na SRT com os músicos demitidos do Thetro Municipal.




Foto reprodução da internet.
O sucateamento e deterioração que a classe musical vem sofrendo há décadas devido a inércia de seus representantes e, ao aparelhamento das instituições comandas por eles (OMB/CRESP e Sindmussp), fazem com esse e outros problemas sérios, tenham desdobramentos nada favoráveis a quem ainda acredita numa rápida e definitiva reestruturação. As palavras mais utilizadas por Alemão e sua diretoria são: DIGNIDADE E RESPEITO, entretanto não isso que Heloísa diz no seu relato  aliás, com tantas salas vazias no sindicato, auditório na Ordem dos Músicos, salas de reuniões no Theatro Municipal, na própria Superintendência Regional do Trabalho/SP onde tudo começou e,  pra piorar ainda mais a situação, apenas dois músicos foram chamados para uma conversa reservada num BOTECO. Os esquemas escusos na administração do Theatro Municipal ainda estão muito longe de se elucidarem já que, envolvem políticos diretamente ligados ao Ministério do Trabalho e Emprego, Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo e sindicatos corruptos que se aparelharam e juntos, transformaram essas entidades num grande e lucrativo balcão de negócios, cujo objetivo é único: O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO conforme já citado pela Ministra do STF Cármen Lúcia numa decisão que revogou de vez o artigo 53 da Lei 3857/60.

Imagem de Gabriel Miquelin
da esquerda para direita: Grimaldi Santiago(assessor do Alemão), Medeiros e Alemão(Sindmussp).
Griamaldi Santiago, Heloísa Junqueira e Margarete Menezes em manifestação em frente ao Municipal.

Imagem de Gabriel Miquelin.
Medeiros ao lado de Gerson Tajes o Alemão discursando em manifestação em frente ao Theatro Municipal.



Em entrevista  a TV Alesp, Alemão acusa a Fundação Theatro Municipal de assédio moral e maus tratos aos  coralistas.



Margareth Loureiro desabafa no Fórum Trabalhista após audiência com os músicos.

Nossa reportagem procurou a Fundação Theatro Municipal, porém ninguém atende. Já Luiz Antonio Medeiros -secretário da coordenação das sub-prefeituras desde 12/06 deste ano, preferiu não comentar sobre o assunto e até tirou do ar sua página na internet após matérias publicadas sobre o caso emblemático da saída de Herência e da demissão dos músicos, o qual foi mediador nas negociações. Heloísa Junqueira que também havia nos procurado conforme divulgado aqui, tirou do ar sua página do facebook , embora, dias antes das reportagens, havia divulgado imagens com Medeiros e Alemão em evento organizado por ela no dia 17 último na Praça das Artes em São Paulo.





quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

MÚSICOS SÃO TRAÍDOS MAIS UMA VEZ PELO MTE, OMB E SINDICATOS.

Por Marcos Santos

Num momento de tantas incertezas no cenário político e econômico do Brasil, mais uma vez quem paga o pato é o sofrido trabalhador.  Já não bastasse tantas notícias desanimadoras nos últimos meses, às vésperas das festas natalinas tudo o que o brasileiro, mais gostaria de ter é claro, motivos para festejar. É inflação acima dos 10%, recessão econômica, PIB na casa de 0,5% e com previsões de mais quedas para 2016, porém, a notícia bomba de hoje que começou a circular na internet desde ontem e que ganha repercussão no facebook, frustra definitivamente a esperança de um segmento de trabalhadores brasileiros: os músicos.   A jornalista Cláudia Souza publicou em seu blog Músico Empreendedor a nova portaria baixada pelo ministro do Trabalho Miguel Rossetto, MTPS Nº 158 DE 26/11/2015 que vai totalmente na contramão dos anseios, direitos trabalhistas, e acima de tudo, do clamor de uma classe de trabalhadores da música já tão desvalorizada, sucateada e órfã de representantes leais e honestos há mais de meio século.

É muito estranho e bastante curioso que essa decisão de Rossetto  tenha sido tomada no calor  da hora das atuais decisões do Supremo Tribunal Federal com relação as inúmeras  irregularidades administrativas, recorrentes na Ordem dos Músicos de todo o Brasil.  


Cláudia Souza escreve em seu blog que, a justificativa da portaria MTPS Nº 158 DE 26/11/2015 assinada por Miguel Rossetto é que a atividade de músico não está condicionada à inscrição na Ordem dos Músicos do Brasil e, consequentemente, inexige comprovação de quitação da respectiva anuidade, sob afronta ao livre exercício da profissão e a garantia da liberdade de expressão (art. 5º, IX e XIII, da Constituição Federal).




A realidade é que o Ministério do Trabalho sempre serviu de um grande balcão de negócios para beneficiar pelegos ligados não só a Ordem dos Músicos como também sindicatos dos músicos e de outros segmentos. Com as revogações da cobrança da taxa do artigo 53 da Lei 3857/60 e da obrigatoriedade do músico se filiar à autarquia numa decisão unânime pelos cinco ministros do STF, a fonte de lucro que irrigava e alimentava os negócios ilícitos entre essas entidades, secou. Segundo O Tribunal de Contas da União de 2008 à 2012 os Conselhos Regionais da OMB em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal arrecadaram só com a taxa do artigo 53 quase 30 MILHÕES de reais, mais da metade deste valor, R$16,8 milhões entrou nos cofres da OMB/CRESP e Sindmussp, sem contar a arrecadação de anuidades e vendas de carteirinhas.

Tabela de valores cobrados pela OMB.










 Sem os 10% da taxa  cobrada em cima dos contratos de shows internacionais(que rendia milhões para as entidades) e sem a obrigatoriedade garantida por lei, da filiação do músico à OMB que cobra um valor absurdo (conforme demonstrativo na tabela acima) não só de anuidade, como também na confecção da famigerada carteirinha de músico (que nunca serviu para nada) se tornou inviável para o Ministério do Trabalho manter essa vantajosa relação  que durante décadas só gerou enriquecimento ilícito para ambos, em prejuízo aos milhões de trabalhadores que dependem da música, mas que hoje, muitos caíram no ostracismo e sem trabalho e alguém que lute de verdade pelos seus direitos, veem sua última esperança morrer na ponta da caneta de Miguel Rossetto que assinou essa desastrosa portaria que sepultou de vez o direito de contribuintes ao INSS de pleitearem suas aposentadorias como relata a Jornalista Cláudia Souza. 

TARDE DEMAIS!

Conforme já noticiamos, em 2013 Gerson Tajes o Alemão e seus diretores, numa manobra fraudulenta e cheia de estratégias ilícitas amparadas pelo próprio MTE, tomaram a força a entidade sindical. Porém, devido as dezenas de denúncias de improbidade administrativa, crime contra a Constituição Federal de 1988, falsidade ideológica e outras, o Alemão tenta a todo custo manter sua imagem de “Salvador da Pátria” , entretanto, se afunda cada vez em suas próprias fantasias  e tentativas de mostrar uma realidade totalmente utópica e inversa a tudo que está ocorrendo de fato em Brasília em detrimento aos trabalhadores da música. Basta acessar a fan page do Sindmussp e constatar que há um desespero acentuado para se manter no poder custe o que custar  por meio de conquistas irrisórias e vergonhosas. “Fechando o ano de 2015 com vitória para a categoria”.  Além de querer cantar vitória conquistando migalhas para os trabalhadores, e o pior, é que não terá a menor condição administrativa e operacional para fiscalizar os milhares de bares e restaurantes que há anos escravizam os trabalhadores da música, muito menos, garantir a aposentadoria que fora prometida por intermédio de conchavos políticos com o deputado federal Arnaldo Faria de Sá-PTB. Tarde demais para quem achou que seria fácil governar na contramão das leis seguindo o mesmo vício da gestão anterior cujo objetivo principal nunca foi garantir estabilidade a classe, mas sim um alvo  certo: o enriquecimento ilícito. Então fica a pergunta: Que vitória?

Foto reprodução da internet.
http://www.musicoempreendedor.com/2015/12/ministerio-do-trabalho-desobriga-nota.html

https://secure.avaaz.org/po/petition/Procurador_Geral_da_Republica_Auditoria_no_Sindicato_dos_Musicos_do_Estado_de_Sao_Paulo_SINDMUSSP/?cPrdBhb

Para os músicos que seguem a fan fage do Sindmussp, a notícia acima não agradou e uma enxurrada de questionamentos quanto ao valor aviltante oferecido pelo sindicato patronal inundou a página da entidade. Inútil querer agradá-los com migalhas, uma vez que, todos sabem que milhões de reais que deveriam ser aplicados em prol dos músicos simplesmente evaporaram. Foi-se o tempo em que grande parte da classe musical acreditava em Papai Noel e que o presente chegaria à meia noite do dia 24/12 e seria deixado na sala de casa pelo velho gordo e barbudo que descia pela chaminé enquanto as renas o aguardavam em cima do telhado no seu trenó colorido e iluminado.  Segundo os comentários,  R$120,00 não dá nem para pagar a gasolina que muitos usam para chegar ao local de trabalho e muito menos fazer manutenção em suas ferramentas de trabalho que são seus instrumentos musicais.




No Rio de Janeiro também não é nada diferente. Com eleições marcadas para hoje à partir das 12h para eleger a nova diretoria da Ordem dos Músicos cariocas, Gerson Tajes, Fernando Skylo e Mauro Almeida, contrariando até mesmo o STF postaram essa mensagem “empolgante” na tentativa de iludir  os músicos com o argumento de que um dia houve respeito, mas, que fora perdido devido as falcatruas e arbitrariedades cometidas pela entidade  e agora estão “resgatando”.  “Papai Noel trouxe um presente para nós músicos...E hoje uma importante semente foi plantada, essa que logo nos dará muitos frutos , mas pra isso precisaremos ter paciência e nos adequar a muitas situações e retaliações, mas temos que nos conscientizar de que essas mudanças serão muito benéficas a todos...”  Esse é um trecho da mensagem publicada na fan page da OMB/RJ.
Imagem reprodução da internet.

Artigo relacionado a OMB:  http://www.jfsp.jus.br/assets/Uploads/administrativo/NUCS/decisoes/2014/140213ordemmusicos.pdf

O caso emblemático dessas entidades em questão é muito semelhante  aos últimos acontecimentos que estão bombando nos noticiários do mundo todo, a Operação Lava Jato da Polícia Federal, claro que, cada um em suas devidas proporções criminosas e repercussões midiáticas. Mas cabe fazer um paralelo bastante interessante com essa nova fase da operação da PF batizada de Catilinárias. Em Roma, 63 a.C o cônsul romano Marco Túlio Cícero discursava na ágora:   “Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda há-de zombar de nós essa tua loucura? A que extremos se há-de precipitar a tua audácia sem freio?”
Pode muito bem se traduzir desse jeito: Até quando OMB e Sindicatos, abusarão da nossa paciência? Por quanto tempo ainda hão-de de zombar de nós músicos com essas tuas loucuras? A que extremos se hão-de precipitar as tuas audácias sem freio?



Deputado Estadual Carlos Gianazzi discursa na ALESP sobre decisão do STF a favor dos músicos.






Saiba mais acessando links abaixo:
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=185472

http://www.jusbrasil.com.br/diarios/105614910/trf-3-judicial-i-03-12-2015-pg-1220?ref=topic_feed

http://www.jusbrasil.com.br/diarios/105614910/trf-3-judicial-i-03-12-2015-pg-1220?ref=topic_feed




segunda-feira, 21 de setembro de 2015

SEXTA EDIÇÃO DO ROCK IN RIO COMEÇA EM MEIO A MUITA POLÊMICA DE MÚSICOS CARIOCAS NAS REDES SOCIAIS.

Imagem reprodução da internet.
Foto reprodução da internet- Roberto Medina-Criador do Rock in Rio e Alemão-OMB/RJ

Protesto de músicos cariocas no facebook e grupos formados no whatsapp revela outra  realidade na cidade mundial do rock. A sexta edição do maior festival de música do planeta; Rock in Rio 2015, apesar de todo glamour, brilho, diversão e espetáculo midiático não reflete a realidade de milhares de músicos brasileiros que nem de longe puderam sequer, aproximar-se do alambrado do grande festival, muito menos pisar no palco, já que muitos precisam conciliar a atividade musical com outras ocupações profissionais devido à banalização e inércia que os representantes “legalmente” constituídos deixaram chegar. Durante a semana de estreia do evento, um vídeo publicado pelo músico carioca Flávio Sousa bateu mais de 60 mil visualizações e centenas de compartilhamentos em apenas 48 horas, cujo mote de sua campanha é “Respeita o Músico!”.  O que justifica o sucesso do post além dos questionamentos levantados por Flávio, com relação à situação precária e de total abandono por parte dos representantes da classe musical na capital fluminense, há mais de cinco décadas, são os maus-tratos de empresários mercenários e oportunistas.


“Para que serve a carteira de músico”? 

Com temperaturas beirando os  40° graus no Rio de Janeiro em pleno inverno, bastou essa pergunta do músico de Duque de Caxias para que o calor aumentasse ainda mais e, os comentários de apoio ao músico carioca em retaliação aos interventores (que invadiram a autarquia federal) ligados ao Sindicato dos Músicos de São Paulo, Presidente Gerson Tajes, o Alemão e Fernando Skylo secretário da entidade.  Supostamente Indignado, o músico carioca exibe a carteira da OMB-Ordem dos Músicos do Brasil e sugere mais união e militância política entre os profissionais da música, como também organização e respeito por parte dos interventores.


Devido o sucesso da primeira publicação, outros vídeos começaram a ser publicados e não demorou muito para que Fernando Skylo-Secretário no Sindicato dos Músicos de São Paulo e membro do grupo de invasores  da OMB/RJ, Gerson Tajes – Presidente da mesma entidade que Skylo e também, Presidente da Comissão de Restruturação Administrativa e Operacional da OMB em âmbito nacional e Mauro Almeida, se manifestassem.  Entretanto, o confronto nada amistoso acirrou os ânimos de quem acompanhava pelo facebook e, a pedido de Flavio Sousa, indignados outros músicos também postaram seus vídeos revelando a situação de abandono por parte de seus representantes na capital fluminense e a rejeição aos oportunistas que invadiram a OMB-RJ.  


                                 
Flavio Sousa- Foto: reprodução internet

Tudo estava indo muito bem e o discurso do músico carioca Flávio Sousa que parecia tão convincente que até conquistou simpatizantes não só no Rio de Janeiro como, no Ceará, Espírito Santo, São Paulo, Bahia e outras capitais, haja vista que a música é um dos segmentos da cultura mundial que mais movimenta a economia não só do Brasil, como também nos países da Europa, Canadá, Holanda, Estados Unidos e outros, mas poucos músicos conseguem realmente sobreviver da profissão.  Em uma das suas falas Flavio discursa: “Músicos do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro. Recebi uma mensagem do Fernando Skylo e do Gerson Tajes dizendo que a OMB/RJ disponibiliza uma série de benefícios como: colônia de férias, dentista, convênio com o Clube 500...Gente, eu não sabia disso, se tem tudo isso, até hoje  eu não recebi nenhuma informação. Por quê não bota um comunicado lá (sede da OMB) avisando aos músicos de Duque de Caxias, Méier, Madureira, Baixada Fluminense, Irajá, sobre esses benefícios. Cadê a organização? Está uma bagunça.” Desabafou.

O quê existe por trás das "supostas" intenções de Flavio?

O clamor de Flavio Sousa carrega em seu bojo um interesse político amplo e de mobilização nacional, mas ao decorrer de suas reivindicações o músico de Duque de Caxias perde o foco e deixa claro que seu interesse é apenas pessoal e mais direcionado à Baixada Fluminense, apesar de, o seu chamamento (aproveitando a repercussão do primeiro vídeo) querer atingir todo o território  nacional.  Esse detalhe ficou muito evidente em conversas reservadas (e que foram expostas na rede) pelo messenger , o “militante” da causa dos músicos desamparados se perdeu em seus ideais de “salvador da pátria” da causa musical e deixou claro que, sua verdadeira intenção nada tem a ver com esse “discurso bonito” e aplaudido por muitos que não perceberam ou, não leram nas entre linhas,  os interesses velados do técnico de enfermagem que pretende ser um representante apenas, dos músicos da Baixada Fluminense, conforme mensagem inflamada enviada pelo messenger. 

AMIGO , SÓ QUERO UMA COISA COBRAR ,COBRAR COBRAR ,COBRAR ATÉ O FIM COBRAR, NAO QUERO SABER SE ELE VAI ROUBAR , QUERO SABER DE MELHORIAS PARA MINHA BAIXADA FLUMINENSE !!!!!”  

É a famosa máxima na política: ele rouba, mas faz!

Na medida em que foi aumentando a temperatura do debate pelas redes sociais, incomodados, Gerson Tajes e Fernando Skylo enviaram mensagens para o músico rebatendo seus comentários, inclusive, o Alemão disse que Flávio está em busca de Ibop e só quer se aparecer, enquanto Skylo, se defendeu dizendo que tem gente que nunca tirou a bunda da cadeira e nem colocou um tijolinho na OMB/RJ e portanto, insinuou que tem gente que só está querendo tumultuar e logo tratou de marcar uma reunião sem data definida, para tentar acalmar os ânimos dos músicos da capital fluminense.



Será que a tolerância a corrupção no Brasil é cultural?



“Não quero saber se rola milhões... Não quero saber se ele (OMB/RJ) vai roubar, quero saber de melhorias para minha Baixada Fluminense”.  Em épocas de grave e profunda crise ética e moral que o Brasil está atravessando no campo politico social, essa infeliz frase reflete o quanto o país ainda precisa melhorar com relação ao conceito do senso comum na questão da transparência e administração do dinheiro público http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm. Claro que, esse não deve ser o pensamento da maioria, porém, a máxima do jeitinho brasileiro em querer se dar bem, ficou muito latente no comentário do técnico de enfermagem. Inclusive, o músico paulista Mário Henrique de Oliveira e presidente da Simpratec-Associação dos Músicos do Estado de São Paulo, relacionou a frase de Flavio com o quadro de corrupção generalizada no país e afirma que o problema é cultural.

“Pois é, eu acredito que no Brasil o problema é muito mais cultural. Ninguém está preocupado em acabar com a corrupção, mas sim, arranjar um  jeito de também de, alguma forma se beneficiar dela! Se cada um que fica sabendo das falcatruas e mutretas, em vez de juntar a quem está lutando contra ela, ao contrário, apoia o corrupto porque tem poder financeiro. Não está adiantando o seu lado, mas prolongando o sofrimento dos seus pares por mais algum tempo. É justo isso? Enfatizou Mário Henrique.
                                                            Mário Henrique de Oliveira-Simpratec
                                                   https://www.facebook.com/mariohenrique.deoliveira.7?fref=ts

Até nomes de músicos consagrados pelo público brasileiro foram citados por Flávio em seus vídeos, alegando que nunca fizeram nada pela causa da música e cita: Netinho de Paula, Frank Aguiar entre outros e, até Gilberto Gil (ex-ministro da cultura) foi citado pelo internauta Ivan Prado pela falta de interesse em criar mecanismos de valorização e manutenção de direitos trabalhistas aos músicos anônimos.




                        Da esquerda para direita: Roberto Bueno/OMB-SP, Tony Maranhão OMB/CE e Alemão Sindmussp.
http://www.jusbrasil.com.br/diarios/documentos/126261336/processo-n-0010254-5520144036100-da-subsecao-judiciaria-de-sao-paulo


                          O RAIO X DO PROBLEMA

O debate caloroso e ácido surge em meio a uma série de irregularidades que perpetuam na autarquia federal há mais de 50 anos e que, enriqueceram muitos dirigentes federais e de sindicatos graças a Lei 3857/60- artigo 53, venda de carteirinhas, subfaturamento nos contratos dos shows internacionais, violação da Constituição Brasileira, favorecimentos na aprovação de documentos fraudados e sobretudo, omissão e total falta de interesse dos órgãos fiscalizadores e reguladores  na apuração dos fatos e por fim, na condenação dos criminosos envolvidos. Portanto, cabe a Polícia Federal, COAF- Conselho de Controle de Atividades Financeiras  e Ministérios Públicos: estaduais e federal a competência na abertura de uma força tarefa que quebre de vez a blindagem de quadrilhas que atuam há anos em várias capitais brasileiras de forma ilícita, sob a proteção do Ministério do Trabalho e políticos corruptos em troca de vantagens e favores. As declarações do músico carioca que, inclusive fala que um amigo (não revela o nome) ganhou muito dinheiro como delegado da OMB/RJ no município de Duque de Caxias-Baixada Fluminense, entretanto, não fez nada para melhorar a situação caótica dos trabalhadores da música naquela região. A polêmica antiga aquecida pelo debate reascendeu e trouxe à tona, um tema  que estava meio adormecido e frio,mas que, está muito longe de ser solucionado devido entraves políticos em Brasília.


Mesa repleta de documentos originais que foram fraudados e homologados em Brasília em troca de favores.


Roberto Bueno-OMB/CRESP entrega diploma de honra ao mérito à Luiz Antonio Medeiros-Ex -Superintendente Regional do Trabalho em São Paulo

O grande pivô de toda essa briga, o ditador Wilson Sândoli faleceu em março deste ano, mas deixou como herança, um conflito interno e talvez, eterno, cujo jogo de interesses políticos ultrapassa os limites da moral e da ética e, abre precedentes para que novas guerrilhas surjam constantemente na disputa pelo poder da entidade, alimentando ainda mais os esquemas de corrupção onde os conchavos políticos acabam prevalecendo em detrimento aos reais direitos trabalhistas regidos pela CLT de trabalhadores que tentam de forma árdua serem reconhecidos como verdadeiros cidadãos que pagam seus impostos e ajudam a movimentar a economia do Brasil . 

Os interventores na OMB/RJ Mauro Almeida e Fernando Skylo comandados por Gerson Tajes que foi agraciado por Tony Maranhão-Presidente da OMB/CE e membro do Conselho Federal da OMB em Brasília, com o cargo de Presidente da Comissão de Administrativa Operacional da Ordem dos Músicos dos Brasil numa reunião fechada na sede da OMB/CRESP no gabinete do professor Roberto Bueno, têm muito que se explicar não só aos músicos cariocas, como também a todos de São Paulo, Brasília e em outras capitais que estão diretamente ligadas a Tony Maranhão, inclusive, Flavio Souza questiona Gerson Tajes de como ele conseguiu chegar a este cargo sendo músico prático e sem nenhuma formação acadêmica. Há meses este blog vem denunciando e apresentando provas sobre improbidade administrativa não só na Ordem dos Músicos do Brasil, como também no sindicato dos Músicos no Estado de São Paulo, porém, mesmo com o envio das denúncias ao Ministérios Públicos: estadual, federal e Ministério Público do Trabalho, a ausência e falta de interesse do Estado têm contribuído para que a corrupção se alastre cada vez mais gerando na sociedade e principalmente, quem vive da música, um sentimento de impotência e abandono por aqueles que deveriam pelo menos, honrar  o país dentro das atribuições as quais lhes foram conferidas.

Artigos relacionados:


http://www.jfsp.jus.br/assets/Uploads/administrativo/NUCS/decisoes/2014/140213ordemmusicos.pdf


http://www.mvmdf.com/2015/09/video-desafiando-a-ordem-dos-musicos-para-um-debate-na-midia.html

http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Midia/Sandoli-e-obrigado-a-deixar-presidencia-da-OMB/12/10961


http://vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=2735&id_coluna=78

http://www.jusbrasil.com.br/diarios/documentos/126261336/processo-n-0010254-5520144036100-da-subsecao-judiciaria-de-sao-paulo

http://www.coaf.fazenda.gov.br/backup/o-conselho/competencias

http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=P2012N23005

http://www.jfsp.jus.br/assets/Uploads/administrativo/NUCS/decisoes/2014/140213ordemmusicos.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=kPPuOVw5Prk

https://www.youtube.com/watch?v=Mv4JZVGcEXU

https://www.youtube.com/watch?v=8KxBOF-Pkmo

https://www.youtube.com/watch?v=iuXXd4CHYBU

https://www.youtube.com/watch?v=VdkLSayB2Bo






sexta-feira, 24 de julho de 2015

INCOMPETÊNCIA DE MINISTÉRIOS FACILITAM AÇÕES CRIMINOSAS DE SINDICATOS.

                           "É necessário ver o que há por trás disso" 
Essa frase foi dita pelo presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Germano Siqueira ao jornal O Globo publicada hoje.

O portal de notícias do jornal O Globo trouxe informações muito relevantes numa série de reportagens publicadas durante esta semana mostrando que apenas 30% dos sindicatos brasileiros trabalham de forma regular e a esmagadora maioria são apenas de fachada e só servem para enriquecer os seus dirigentes que perpetuam por décadas mantendo este grande e lucrativo balcão de negócios. Essa crise endêmica já dura muitos anos e conforme mostrou a reportagem, os principais fatores são: ausência de transparência e ética de seus dirigentes, lentidão e falta de interesse da justiça e dos  órgãos  fiscalizadores federais em apurar milhares de denúncias que são feitas quase que diariamente (com provas documentadas) não só aos Ministérios Públicos Estaduais e Federal, como também ao Ministério do Trabalho-MTE apontado nas denúncias como principal facilitador para as decadências, ética e moral, descrédito da classe trabalhadora em seus representantes e, sobretudo, dificuldade dos associados em acessar informações e planilhas das prestações de contas (que devem ser divulgadas periodicamente) dos gastos que as entidades fazem com o dinheiro público.



 PONTO DE VISTA

A frase um tanto quanto subjetiva de Germano Siqueira traz em seu bojo elementos que merecem uma ampla reflexão e requer uma apurada investigação, por se tratar de um tema extremamente emblemático e ao mesmo tempo desafiador, por conta das péssimas e negativas circunstâncias em que se encontram quase 3/4 das entidades sindicais em todo o Brasil, segundo dados do portal O Globo. Porém, a matéria também mostrou que efetivamente a indiferença e falta de interesse dos filiados em cobrar dos seus representantes mais representatividade, honestidade e transparência na aplicação dos recursos financeiros, são os principais expoentes que levaram o sistema sindical brasileiro, a se organizar como entidades criminosas que agem livremente com a certeza de que nunca serão punidas.

Claro que o entrevistado do portal O Globo sabe exatamente o que há de errado por trás dos sindicatos, mas comedido, preferiu maximizar o debate colocando a culpa na Legislação Brasileira arcaica com suas leis ultrapassadas. No entanto, o que ele preferiu omitir, o músico e apresentador do 8º Hangout Denúncia-Mário Henrique de Oliveira, sem papas na língua revelou o que realmente existe por trás desse universo inescrupuloso dos sindicatos que há muito tempo não representam ninguém, a não ser seus próprios interesses, mas sobretudo, econômicos e financeiros.



Marinho acusa veementemente o Ministério do Trabalho como o principal pivô da bandalheira instalada nas entidades sindicais brasileiras e denuncia o presidente do Sindicato dos Músicos no Estado de São Paulo - Gerson Tajes o Alemão, de fraudar o estatuto além de  outros crimes, com a conivência do acuado presidente da Ordem dos Músicos do Brasil/CRESP, Roberto Bueno que, "misteriosamente" mudou de ideia e resolveu distribuir carteira de músico profissional para o  Alemão e maioria de seus diretores (também músicos práticos) contrariando a certidão expedida por ele próprio e, o mais grave, burlando o estatuto que nega prerrogativas administrativas à músicos práticos. Assista ao vídeo e confira as declarações feitas por Marinho e o documento assinado (disponível no final da matéria) pelo próprio Bueno, mancomunado com seu advogado  Helder Silveira. 

        8º HANGOUT DENÚNCIA





Mario Henrique de Oliveira prova que existem irregularidades e fraude no Sindmussp e mostra documentos.

NA MIRA DO MP E MTE

As declarações de Mário Henrique são muito graves e precisam ser apuradas pois ele acusa o Ministro do Trabalho-Manoel Dias e seu Secretário Manoel Messias Nascimento Melo de não conferirem os documentos que chegam em suas mesas para aprovação, entretanto, de acordo com seus interesses políticos e/ou econômicos, emitem ou não a tão sonhada carta sindical que é  o passaporte para os pelegos (expressão usada que define o caráter fascista de líderes sindicais) agirem livremente e de acordo com suas conveniências em sua maioria, criminosas em detrimento aos direitos dos trabalhadores por eles representandos. 
Foto Marcos Santos
Mario Henrique de Oliveira enfatiza em seu Hangout Denúncia que há indícios de cooptação de outras entidades sindicais nas fraudes do Sindmussp e o pior,  protegidos pelo Ministério do Trabalho. Da esquerda para direita: Alemão(presidente) e diretores, Ronald Fonseca, Adelmo Ribeiro, Fernando Skylo, Rodrigo Lau e Bill Martins

Essa é a triste realidade que assola a classe trabalhadora brasileira. Para Germano Siqueira é preciso discutir sobre a questão de unicidade sindical, pois o modelo atual enfraquece a representação dos trabalhadores em vez de fortalecer. A contribuição sindical também significa um grande prejuízo ao trabalhador, já que representa 11 dias dias de trabalho sem lhe dar nenhum retorno que seja viável pagá-la. A farra dos sindicalistas chegou a um nível de descontrole e impunidade tão absurdo que o jornal O Globo mostrou um presidente de vários sindicatos por nome de Etc e Similares-Fernando Bandeira. Ele que é ex-deputado estadual pelo PDT ( partido do Ministro do Trabalho Manoel Dias) atualmente é secretário-geral do Sindicato dos Vigilantes e Empregados em Empresas de Segurança, de Vigilância, de Transportes de Valores, de Prevenção e Combate à incêndios, de Cursos de Formação, Similares ou Conexos (Sindvig). No Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) está como tesoureiro. Por fim, é presidente do Sindicato dos Empregados de Agentes Autônomos no Comércio de Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisa (Sindaut).


Apesar de todas essas atribuições, Fernando Bandeira afirmou ao jornal que quasse não vai ao Sindvig. Mas essa não é uma prerrogativa apenas do ex- deputado PDTista, em São Paulo Gerson Tajes, "presidente" do Sindmussp (e interventor na OMB/RJ)  também quase não aparece na sede da entidade no centro de São Paulo. Fontes revelaram ao blog JORNALISMO.COM que dificilmente conseguem falar com o sindicalista que, atualmente escolheu ser a fada madrinha de pessoas que sonham em ter na música a consolidação profissional e financeira e por meio do produtor musical da Rede Record Valdir Vieira, Alemão tem conseguido mostrar o nada convencional lado assistencialista da entidade realizando caridades em troca de holofotes, entretanto, o que se pode ler nas entrelinhas é que o "nobre gesto" do sindicalista nada mais é do que tentar vender uma imagem de dirigente bonzinho, sério e honesto (acesse: http://www.musicoempreendedor.com/2015/05/hangout-denuncia-coloca-em-duvida.html)  que se comove com a situação de quem não tem oportunidade no universo da música brasileira.  



Foto reprodução da internet.
Alemão no programa Balanço Geral na Rede Record.



 O próprio pagodeiro Alemão, tentou várias vezes carreira como cantor de samba e pagode, mas seus projetos fracassaram, inclusive, há seis anos tenta alavancar a carreira do grupo Emoção a Mais (ganhador do Astros do SBT em 2009), mas sem nenhum êxito, já que no mercado da música poucos conseguem se consolidar e por isso os pagodeiros estão com a sua agenda vazia tornando ainda mais distante, o sonho de emplacar de vez no fascinante show business . O jeito mesmo foi, pelo menos, arrumar uma "boquinha" como diretores do sindicato à  dois integrantes do grupo: Ronald Fonseca-vocalista e Rodrigo Lau-percussionista além de, Adelmo Ribeiro (Dudé) ex-percussão do grupo de pagode Fino Trato, mas hoje responde pelo departamento social da entidade.  Todos aparecem na foto acima ao lado de outros diretores (também ligados ao pagode) em frente a sede do  Sindicarga. Mesmo sabendo que a qualquer momento sua carta sindical pode ser cassada e a falsa assembleia realizada em 19 de agosto de 2013 anulada devido a veracidade, das dezenas de denúncias que estão bombando na internet e comprovadas por meio de documentos, os quais a nossa reportagem teve acesso e mostra na íntegra logo abaixo, certidão expedida pela OMB/CRESP e demonstrativo de pagamento da taxa do artigo 53 da LEI 3857/60. Como o Alemão e seus amigos(diretores)não poderiam assumir cargos e nem mesmo votar em assembleias (conforme documento), desesperados,  buscam apoio de amigos ligados ao pagode, já que politicamente o Sindmussp se enfraquece cada dia mais por causa das inúmeras falcatruas denunciadas neste blog. Portanto, enquanto muitos sindicalistas preferem o anonimato e gastar o dinheiro dos filiados com viagens á países luxuosos como Dubai , París, etc. Alemão ao contrário, é ávido por superexposições midiáticas e tenta se consolidar por meio de cooptação à Rede Record de Televisão, ainda  sabendo que está totalmente na contramão das verdadeiras atribuições de um dirigente sindical e mais: dos próprios associados conforme comentários negativos na página do fan page da entidade, exceto, meia dúzia de bajuladores que curtem as práticas ilícitas do presidente. 





Com R$ 2.755.637,84 conforme discriminado no demonstrativo acima, daria para realizar o sonho de centenas de trabalhadores sem precisar recorrer ao marketing da enganação que privilegia uma ínfima parcela de músicos, enquanto milhares lutam sozinhos para tentar pelo menos garantir o seu sustento e da família, porque o sonho já foi roubado há décadas e ainda continua, portanto.

Estes são apenas dois dos vários documentos que o JORNALISMO.COM teve acesso e que, talvez, responda ao subtítulo dessa matéria. Existem provas ainda mais contundentes e comprometedoras  que, havendo interesse do Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público e Justiça Federal esses pelegos não permanecem nem mais um dia em seus cargos extorquidos.

Não percam nas próximas edições mais revelações com exposição de documentos que revelam as fraudes no Sindicato dos Músicos no Estado de São Paulo.

Comentários dos leitores do site o Globo.

"Enquanto a contribuição for obrigatória, os dirigentes não terão necessidade de mostrar serviço ou vantagem aos associados. Muito ao contrário, farão de tudo para que seja mínimo o número de associados, assim praticamente não há concorrência. Isso é uma vergonha para um país democrático." Norberto Saggioro.

"Os sindicatos somente servem para enriquecer os dirigentes e acharcar os trabalhadores."
 M Vogel.

"Nada disso é novidade, há décadas os sindicatos não servem pra nada." Roberto Reis de Mendonça.

Saiba mais acessando: http://oglobo.globo.com/brasil/ha-um-grave-problema-de-representatividade-no-sindicalismo-diz-entidade-ligada-justica-do-trabalho-16932738












segunda-feira, 20 de julho de 2015

NA MIRA DA POLÍCIA, IMPRENSA E JUSTIÇA FEDERAL, SINDICALISTAS TERÃO DE SE EXPLICAR.

O portal de notícias  O Globo publicou hoje a primeira de uma  série de reportagens  que irá mostrar o verdadeiro RAIO-X dos sindicatos brasileiros. Com o título: "Dirigentes sindicais se eternizam no poder" os jornalistas Henrique Gomes Batista e Ruben Berta trouxeram à luz as verdadeiras intenções de líderes sindicais repletas de irregularidades e com isso, colocando em cheque os trabalhos do Ministério Público do Trabalho (sendo o principal órgão fiscalizador dessas entidades),  e Justiça Federal que na maioria das investigações, acabam não dando em absolutamente nada, como por exemplo no emblemático caso citado como referência do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo(SindiMotoristas) que há 15 anos é alvo de investigação pela Polícia e Ministério Público sobre a legalidade das greves, dezenas de assassinatos, indícios de desvios de dinheiro além de suposta ligação com o crime organizado, inclusive, envolvendo o atual presidente Valdevan Noventa e mais 19 sindicalistas.



    "SÓ 30% DOS SINDICATOS SÃO SÉRIOS" 
Infelizmente, apenas 30% da entidades sindicais são sérias e, as demais têm um série de problemas. Defendem melhorias, mas fazem coisas erradas. São contraditórias, incoerentes-afirma Marco Ribeiro, coordenador -geral do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Sindicais de Niterói e São Gonçalo (Sintesnit), cuja própria existência reforça problemas do setor sindical. Informou o site. 

A reportagem revela que, de acordo com dados do  Ministério do Trabalho havia em 2014 mais de 8.500  sindicalistas somando cargos de presidente e diretores em geral com mais de dez anos de mandato, contrariando inclusive, o Poder Executivo no qual os políticos só podem permanecer no cargo por oito anos. Esses números são apenas uma breve amostragem já que o texto no portal O Globo ressalta que pode ser  ainda  maior devido a falta de transparência de uma de série entidades que não fornecem os seus dados e, se aproveitam portanto, da frouxidão que existe na precária e ineficiente  fiscalização pelos órgãos competentes que, diretamente acabam alimentando essas práticas abusivas, as quais o próprio Supremo Tribunal Federal classificou como ilegítimas, já que 70% dessas entidades não têm salvo-conduto (autorização legal) e precisam ser fiscalizadas.

UMA VERDADEIRA MÁQUINA DE FAZER DINHEIRO!




Essa reportagem só serviu para reforçar ainda mais, as inúmeras denúncias de corrupção e irregularidades administrativas que este blog vem realizando há alguns meses sobre o Sindicato dos Músicos no Estado de São Paulo e Ordem dos Músicos do Brasil. Na prática o que muda mesmo são os dirigentes e as entidades já que  o modus operandi é sempre o mesmo. Com o dinheiro que não lhes pertencem eles gostam de ostentar viagens internacionais, carros de luxo, adoram ser bajulados e, principalmente, estar diante de holofotes e fazem de tudo para estarem sempre em evidência nas mídias e redes sociais, porém, quando são confrontados a dar explicações sobre comprovações de  esquemas fraudulentos em suas entidades, se  irritam  e desequilibrados partem para ofensas e baixarias conforme podemos conferir  nessa entrevista publicada no site do O Globo.


Quando indagada pelo repórter sobre o salário de marajá (50 mil por mês) da presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio em Niterói denominado pela polícia como sindicato do  crime, Rita de Cácia  irritou-se e ironicamente disse que não trabalha de graça. Porém, a matéria apontou inúmeras irregularidades em sua gestão, inclusive, está respondendo por apropriação indébita e cobrança ilegal da chamada taxa de feriado, apontada pela polícia como suposto foco de desvios de recursos da entidade.

A série de reportagens você pode conferir acessando os links abaixo.  O GLOBO está apresentando todo dia uma matéria diferente e muito desafiadora, além de entrevistas com dirigentes de algumas centrais sindicais. Este blog cumprindo com o seu compromisso perante aos seus leitores e sociedade, está compartilhando  essas matérias reveladoras expondo o lado sombrio e inescrupuloso de vários sindicatos que se dizem representar os trabalhadores, entretanto, são verdadeiros balcões de negócios e esquemas criminosos os quais só servem para enriquecer de forma ilícita os seus dirigentes;

https://secure.avaaz.org/po/petition/Procurador_Geral_da_Republica_Auditoria_no_Sindicato_dos_Musicos_do_Estado_de_Sao_Paulo_SINDMUSSP/?cPrdBhb

http://oglobo.globo.com/brasil/dirigentes-sindicais-se-eternizam-no-poder-16841357

http://oglobo.globo.com/brasil/sindicatos-caixa-preta-se-torna-marca-registrada-16860373

http://oglobo.globo.com/brasil/o-sindicalista-do-etc-similares-16901967

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