quinta-feira, 24 de março de 2016

Planilhas revelam que 279 políticos de 24 partidos tinham campanhas financiadas pela Odebrecht.

Por Marcos Santos

Operação Lava Jato realizou busca na casa do Benedito Barbosa Silva Junior, presidente da Odebrecht infraestrutura e apreendeu várias planilhas e tabelas que revelam robusto esquema de distribuição de valores a 279 parlamentares. A lista é tão extensa que até surpreendeu o Juiz Sérgio Moro e isso demonstra que as investigações ultrapassam os limites de todas as fases da Lava Jato, sobretudo, pela desorganizada contabilidade da empreiteira, como também, pela criatividade em denominar cada político beneficiado por meio de apelidos bastante inusitados.
O curioso dessa lista é que, em todo esquema de corrupção e manobras ilícitas sempre tem um Alemão. Digo isso baseado nas inúmeras denúncias que este blog vem fazendo a cerca do golpe que o sindicalista Gerson Tajes o Alemão deu em 2013 quando ele e seu bando invadiram o Sindicato dos Músicos em São Paulo e recentemente, finalizando seu plano criminoso, se apoderou da Ordem dos Músicos do Brasil por meio de articulações políticas dentro do PT, PTB, PROS e outros. http://reporteraguia.blogspot.com.br/2015/05/hangout-denuncia-revela-praticas.html

Já Carlos Todeschini o Alemão do PT do Rio Grande do Sul, apesar da distância e dos modus operandi, o que muda talvez, são os recursos recebidos e os personagens dessa trama que mais parece cenas de filmes da máfia italiana.  Mas, ao contrário do cinema, Todeschini será investigado e terá de dar explicações à justiça sobre o volume expressivo de doação que recebeu da Odebrecht. Por enquanto Sérgio Moro e a Polícia Federal  ainda não chegaram no Alemão  dos transportes de São Paulo, mas este dia está mais próximo do que todos imaginam porque  vem ai a 2ª edição da Lava Jato que irá avançar nos setores de transportes, energia e outros, cujos documentos já chegaram as mãos do juiz Sérgio Moro de acordo com declarações do jurista Luiz Flávio Gomes ao Jornal da Cultura. 

Como Gerson ferreira Tajes-Alemão é funcionário há mais de duas décadas da Federação dos Transportes Rodoviários de São Paulo- FTTRESP, é bem provável que em breve estaremos diante de mais um escândalo envolvendo o mundo sindical e suas imensuráveis  manobras fraudulentas em conluio com diversos partidos políticos.

O Ministério Público Federal já recebeu dezenas de denúncias revelando as práticas ilícitas que ocorrem dentro da autarquia há décadas, porém, nos últimos três anos as coisas se agravaram e a Ordem dos Músicos do Brasil está sob mandato de segurança expedido pelo Supremo Tribunal Federal a pedido do próprio MPF e portanto, não pode mais exigir que o músico pague anuidade e desobriga a entidade de impor seus interesses sobre os profissionais da música em todo o Brasil.

Brasil sendo passado a limpo.

É inegável que a chegada do Juiz Sérgio Moro traz um alento a ampla maioria dos brasileiros que ainda acreditam num país mais justo e democrático. Muitos são aqueles que apoiam esse sistema corrupto por levarem alguma vantagem, mas, o que irá definir os rumos da nação e a recuperação do crescimento em todos os sentidos será o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A matemática é simples: PT fora do poder significa (ainda que a médio e longo prazo) o enfraquecimento das estruturas criminosas formadas por sindicatos e movimentos sociais, cujos interesses, nada tem a ver com os anseios dos 71% dos brasileiros que clamam por uma moralização e ética na política. Segundo o Datafolha, a presidente  é impopular em todas as regiões do país. O Centro-Oeste apresenta a maior taxa de reprovação, com 77%, mas mesmo no Nordeste, que costuma ser um reduto eleitoral petista, Dilma tem números ruins: na região, ela é rejeitada por 66% e aprovada por 10%.
O instituto entrevistou 3.358 pessoas em 201 municípios na terça e na quarta-feira. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Apesar da presidente imprimir nas mentes dos seus seguidores que está sofrendo tentativa de golpe por parte não só dos seus opositores como também da imprensa, o ex-ministro do STF Carlos Ayres Brito disse a Folha de São Paulo que impeachment não é golpe. "Segundo a Constituição, a legitimidade de um presidente depende de dois fatores: da sua investidura e exercício do cargo. A investidura é a voz das urnas, mas ela não é suficiente. Há também o exercício, a presidente tem que se legitimar o tempo todo. Se se deslegitima, perde o cargo nos casos dos artigos 85 e 86 da Constituição". O ex-ministro disse ainda que ela pode perder o cargo por improbidade administrativa e nada disso é golpe.

Confira as planilhas apreendidas nessa 26ª fase da Operação Lava Jato.




Artigos relacionados:










quarta-feira, 23 de março de 2016

Brasil vive um período de profunda ressaca cívica.

Por Marcos Santos

O Brasil nos últimos dois anos entrou numa profunda ressaca cívica sem precedentes. Antes da Operação Lava Jato do Juiz Federal Sérgio Moro, tudo parecia dentro da mais perfeita "ordem e progresso", mas, desde que começou oficialmente a operação em 2009, o clima por aqui vem esquentando cada vez mais, haja vista que a teia criminosa é muito mais extensa do que todos imaginavam.
Foto reprodução da internet

Talvez, o que essa quadrilha muito bem aparelhada e articulada politicamente pelo Partido dos Trabalhadores principalmente, não esperava, era encontrar pela frente um juiz  tão destemido-Sérgio Moro e uma polícia tão eficiente- Polícia Federal (PF) que fossem capazes de levar as investigações até as últimas consequências sem se renderem as ameaças de quem quer que seja,  doa a quem doer. Os poderosos e responsáveis, os quais deveriam trabalhar para colocarem o país nos melhores patamares de desenvolvimento econômico com relação aos países vizinhos, simplesmente resolveram fazer do jeito que lhes convinham, roubando as nossas riquezas e sonhos e portanto, estão colhendo o que plantaram. O "propinoduto" que serviu para irrigar essa malha criminosa há anos, entra em seu estágio maior de decomposição atingindo agora o andar de baixo da Odebrecht e encurralando o chefe maior, o ex-presidente Marcelo Odebrecht, preso desde junho de 2015 e promete revelar todo o esquema criminoso por meio de delação premiada e explodir de vez esse barril de pólvora. Mesmo com tantas evidências criminosas envolvendo o primeiro escalão do governo petista e as cinco maiores empreiteiras do país, ainda tem uma expressiva parcela da sociedade, inclusive, artistas de grande expressão e projeção midiática  que apoiam o emblemático escândalo de corrupção do mundo envolvendo o maior  patrimônio de todos os brasileiros: a Petrobrás.http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/06/marcelo-odebrecht-ameaca-derrubar-republica.html

Foto reprodução da internet
Marcelo Odebrecht sendo detido pela Polícia Federal.

É impossível acreditar que, pessoas ligadas ao patrimônio cultural brasileiro e que lutaram por uma independência e liberdade de expressão, estejam apoiando o pior e mais complexo esquema de corrupção já deflagrado das últimas décadas. Em uma carta aberta de dezembro de 2015 e divulgada pelo site pragmatismo político, mais de setenta personalidades ligadas a diversos segmentos da cultura brasileira e da mídia se mostraram contrários ao impeachment da presidenta Dilma. Obviamente que num país democrático todos têm direito de expressar suas opiniões e pensamentos, porém, o que mais chama a atenção é: o que levaria por exemplo, um artista da estirpe de Chico Buarque de Holanda apoiar um governo, cujas práticas criminosas  de lesa-pátria a cada dia que passa ficam mais evidenciadas?

Mais cego é aquele que não quer enxergar!

"Independente de opiniões políticas, filiação ou preferências, a democracia representativa não admite retrocessos. A institucionalidade e a observância do preceito de que o Presidente da República somente poderá ser destituído do seu cargo mediante o cometimento de crime de responsabilidade é condição para a manutenção desse processo democrático." Esse trecho da carta é a síntese de que eles não querem enxergar a realidade dos fatos, e de lá para cá, ou seja; em apenas três meses da divulgação da mesma, muitas coisas aconteceram, mas pelo jeito a "lavagem cerebral" que o PT fez nessas pessoas ultrapassam os limites da razoabilidade.
                                                                                          Foto reprodução da internet

"Se houver impeachment e Lula for preso, não haverá um dia de paz no Brasil" ameaçou o líder do MTST Guilherme Boulos.
Ora, desde quando o Brasil tem de se render a movimentos criminosos patrocinados por Lula e seu partido? - A certeza de que nunca seriam desmascarados e punidos na esfera criminal, dava-lhes a falsa sensação de que o projeto criminoso do PT jamais seria desmantelado. A verdade é uma só: acabou a "boquinha" para quem achava que esperteza e malandragem sobrepõem as leis vigentes no país, sobretudo, regidas pela Constituição Federal de 1988. Os movimentos sociais democráticos e apartidários nas ruas do Brasil desde 2015, mostraram claramente que ainda podemos e devemos lutar pela ordem e progresso e virar esse jogo cujo placar ainda continua bem indefinido, porém, com inúmeras chances de um resultado surpreendente para todos nós.

O que a Operação Lava Jato já produziu de resultados positivos nos últimos dois anos, não deixam dúvidas de que o país estava sendo saqueado discriminadamente  sob a chancela dos próprios governantes do primeiro escalão do governo. De acordo com o Ministério Público Federal, ao todo até agora foram:

Isso tudo é apenas a ponta do iceberg desse imenso oceano de corrupção que favoreceu milhares de pessoas, inclusive, artistas que são aplaudidos de pé nos teatros e casas de shows de todo o Brasil. É a cultura do crime andando de mãos dadas com a cultura que, paradoxalmente ajudou este país sair debaixo da opressão da ditadura militar de mais de duas décadas. Hoje, é muito cristalino a todos os brasileiros que as lutas sociais carregam em seu bojo interesses pessoais em detrimento aos verdadeiros anseios da maioria dos brasileiros. Esperamos que essa 26ª fase da Operação Lava Jato batizada de Xepa com 13 mandados de prisão, produza revelações ainda que, dolorosas a todos nós, porém, que aponte um horizonte de possibilidades animadoras no campo da política, mas, acima de tudo, no campo da economia obrigando os criminosos a devolverem os bilhões saqueados que poderiam ser investidos na saúde, educação, segurança, saneamento básico, moradias, etc. Portanto, é inadmissível conviver num país tão rico em biodiversidade e tantas riquezas naturais com dimensões continentais, mas que na verdade, essa riqueza toda está nas mãos de partidos políticos e empresários bandidos que conspiram contra a nação e fizeram dela seu patrimônio individual e a transformaram em instituição privada dentro de um processo criminoso muito bem elaborado dentro da maior construtora do país: a Odebrecht. 

Esperamos que o Brasil consiga sair dessa crise endêmica e conquiste sua credibilidade junto aos organismos internacionais e que a Operação Lava Jato volte as mãos do seu competente condutor:Juiz Sérgio Moro. Isso trará a todos nós um alento e os terríveis dias de ressaca que vivemos poderão ser transformar em dias de muitas esperanças positivas, haja vista que, há muito que ser investigado e exposto a luz da justiça, das leis e da ordem. 


Artigos relacionados:




sábado, 19 de março de 2016

Manifestação contra impeachment na Paulista teve como alvo principal, Juiz Sérgio Moro.

Por Marcos Santos

A manifestação em apoio ao governo Dilma realizada na tarde de ontem na Avenida Paulista em São Paulo reuniu 250 mil pessoas segundo a CUT. O evento começou por volta da 16h00 e ocupou onze quarteirões desde o metrô Consolação até a Brigadeiro Luiz Antonio cujas palavras de ordem foram: "Não vai ter golpe" e "Sérgio Moro, inimigo do povo".
Foto Marcos Santos
Juiz Sérgio Moro e Rede Globo são hostilizados na Avenida Paulista.

Foto Marcos Santos
Manifestantes aglomerados em frente ao vão do MASP.

Diferentemente da manifestação realizada no dia 13 de maio, domingo último em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e resgate da democracia, o grito que ecoou  foi: "não vai ter golpe", "fora Cunha" e "fora Moro". O vice-presidente da república-Michel Temer também foi muito hostilizado pelos apoiadores de Lula e Dilma e acusado de golpista e taxado de traidor. Num discurso totalmente desalinhado com os interesses da grande massa de brasileiros que lotaram as ruas brasileiras na semana passada, líderes sindicais ligados a CUT preferiram acusar Sérgio Moro de criminoso por ter autorizado os grampos telefônicos e divulgado à imprensa. A Rede Globo também foi muito criticada e acusada golpista e manipuladora das grandes massas. 

Num discurso bastante inflamado a deputada estadual Leci Brandão-PCdoB-SP afirmou que não vai ter golpe e disse que a  mídia está promovendo um grande espetáculo circense e estimulando a intolerância social. Já o Lula preferiu um discurso mais populista e não apresentou nenhum plano efetivo e de curto prazo para tirar o Brasil dessa crise econômica aguda, caso consiga derrubar as dezenas de liminares que suspendem sua posse de ministro da Casa Civil nomeado pela presidente Dilma na quinta-feira. 

O ministro do STF- Gilmar Mendes também entrou com liminar contra a posse do sindicalista e segundo a revista Época devolveu as investigação ao juiz Sérgio Moro.

Fora de foco

Outra característica marcante no movimento de ontem, além do tema abordado estar totalmente desalinhado com os reais motivos que colocaram o Brasil nessa crise profunda e generalizada,  foi o uso excessivo de bebida alcoólica, maconha e a linguagem anti republicana e truculenta recheada de palavrões e ameaças a quem pense contrário aos ideais petistas. Percebeu-se, portanto, o quanto o Brasil está dividido em dois pensamentos, por um lado ainda há, uma expressiva parcela da sociedade que aceita e se conforma com o caos político-social e econômico como coisa normal e, sem nenhum espírito critico democrático, questiona as evidências dos crimes cometidos por Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados que surgem diariamente e que comprovam, que o país entrou num retrocesso imensurável e sem perspectivas de recuperação a curto e médio prazos. Por outro lado, comprovado no ato do dia 13 de maio, há uma esmagadora maioria que clama por representantes políticos sérios, éticos, honestos e acima de tudo, que respeitem e cumpram a Constituição Federal independente de partido, mas, com comprometimento na igualdade na distribuição de renda e manutenção do crescimento econômico. 

De acordo com matéria publicada no site da agência de notícias BBC, o Brasil representa  um terço do Produto Interno Bruto (PIB) dos países do Mercosul, exceto Venezuela e por causa da estagnação e queda vertiginosa do PIB, está afundando a América Latina, sobretudo, pelas indicações de retração de 3% prevista pelo governo Dilma, sinalizando, que até dezembro deste ano o número de desempregados, estagnação econômica e fuga de capital estrangeiro tendem a piorar. Portanto, com essas notícias desanimadoras conclui-se que o foco do movimento de ontem foi desviado pelo seu principal líder, Luiz Inácio Lula da Silva que preferiu no seu discurso improvisado, eximir o PT e a Dilma das irresponsabilidades administrativas que levaram e estão levando cada vez mais o país para o fundo do poço. 

Apesar da maciça presença de representantes de sindicatos na avenida Paulista, não se ouviu falar em nenhum momento em algum plano que possa recuperar o emprego de milhões de brasileiros, como também, para recuperação da produção industrial, aquecimento no comércio; no setor de serviços, e recuperação da economia, mas em vez disso, o foco foi desviado para o caso dos grampos telefônicos autorizados por Moro, onde as interceptações (considerado ato legal por vários juristas) segundo a ótica do PT, são  mais graves do que o verdadeiro teor dos diálogos que comprovam a tentativa do Lula de fugir das investigações da Operação Lava Jato e da convulsão social instalada. 

                                                                          Foto Marcos Santos
                                             Manifestantes em frente ao caminhão do Movimento Frente Popular

Foto Marcos Santos
Manifestantes carregam faixam acusando Michel Temer de golpista.



                                                     Vídeo mostra o tom do discurso de líderes ligados a Lula, Dilma e PT.



         

Artigos relacionados: 












segunda-feira, 14 de março de 2016

6,8 MILHÕES DE BRASILEIROS FAZEM O MAIOR ATO POLÍTICO CONTRA O GOVERNO DILMA.

Por Marcos Santos

13 de março de 2016 entrou para a história do Brasil como o dia do maior ato político de todos os tempos superando, inclusive, a manifestação popular de 1992 que culminou no impeachment de Fernando Collor.

Foto Marcos Santos
Manifestantes na Avenida Paulista.

Nos quatros cantos da Avenida Paulista e em outros estados ecoou as vozes de 6,8 milhões de pessoas (de acordo com os organizadores) que gritavam: FORA DILMA! FORA PT! FORA LULA!  A NOSSA BANDEIRA JAMAIS SERÁ VERMELHA!


Ao contrário do que previa a própria presidente Dilma e seus asseclas o povo deu uma resposta totalmente contrária as suas previsões de que o protesto seria marcado por muita violência e sugeriu até, que as pessoas não fossem às ruas. Entretanto o ato de ontem foi considerado pela imprensa, sociólogos e cientistas políticos como a maior manifestação político-social contra a corrupção de todos os tempos.  "Acabamos de receber a informação dos órgão de imprensa de que já são mais de 2 milhões   aqui na Paulista e, o melhor, não precisamos pagar R$30,00 para as pessoas comparecerem hoje aqui. Isso demonstra claramente, de que todos nós estamos cansados desse governo corrupto e ladrão". Enfatizou Carla Zambelli-líder do Movimento #Nas Ruas. Além disso, Zambelli também pediu para que a população apoie a Polícia Federal e o Juiz Sérgio Moro. Aclamado como herói, Moro teve uma expressiva representatividade nas ruas de todo o país por meio de faixas, cartazes e até máscaras.  

                                                                                         Foto: Marcos Santos
      Carla Zambelli agradecendo aos participantes e disse que ninguém ali precisou receber R$30,00 para ir as ruas.

 Entre um discurso e outro dos integrantes do Movimento #Nas Ruas e convidados, o grupo de pagode Boca Nervosa  com seu repertório irreverente levou os manifestantes a cantarem músicas do saudoso Bezerra da Silva como por exemplo: Se gritar pega ladrão e outras de autoria própria bem humoradas, sobre a crise política e econômica que o Brasil enfrenta. Além dos pagodeiros , os roqueiros Lobão e Marcos Kleine guitarrista do Ultraje a Rigor também subiram no caminhão e manisfestaram a sua insatisfação, com relação a crise ética e moral dos políticos a qual colocaram o Brasil numa posição desfavorável com relação a outros países da America Latina e resto do mundo, devido os esquemas de corrupção orquestrados, principalmente pelo PT e, pediram ao povo para apoiar o Juiz Sérgio Moro-Operação Lava Jato e a Polícia Federal. 

Surfando na onda das manifestações.

Aproveitando a grande repercussão midiática e o número expressivo de manisfestantes nas ruas, políticos de oposição,  Aécio Neves e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB tentaram surfar nessa onda, mas foram barrados pelos movimentos e taxados de oportunistas pelos manifestantes.  Além deles, Marta Suplicy (PMDB) também foi hostilizada pelo movimento e sem ambiente político para discursar, resolveu ir embora escoltada pelos seus seguranças. Em Brasília  Jair Bolsonaro-PP também não conseguiu seus 15 minutos de fama e foi vaiado pelo povo.

Humor foi o ponto forte na Avenida Paulista

O evento de ontem teve como característica forte e sem perder sua  essência e, nem fugir do tema central que é a corrupção endêmica dos últimos anos, a irreverência, criatividade e bom-humor dos brasileiros.  No carro de som do Movimento Brasil Livre teve até a visita do japonês da Polícia Federal, claro que é um sósia dele, mas mesmo assim, ele foi muito aplaudido pelos manifestantes. No caminhão da Carla Zambelli- #Nas Ruas ao contrário do japonês, o Papa Luiz 51, numa alusão ao Lula, benzeu a multidão com "água  benta" numa garrafa de 51, cachaça muito consumida no Brasil e foi muito vaiado pelos participantes como já era esperado.  Já o Movimento Endireita Brasil trouxe um pedalinho para a avenida com as inscrições: Fora Dilma e Lula ladrão e as pessoas aproveitaram para tirar fotos nele. 

OPINIÃO
Esta foi a maior demonstração de que o povo brasileiro apesar de todo o sofrimento que vem passando com a inflação, recessão, desemprego, estagnação econômica e, sobretudo, com o inchaço do Estado e a inércia dentro dos partidos políticos. Porém, ainda encontra ocasião para encarar com  muita sátira e descontração toda essa deterioração em todos os setores da sociedade por causa do desgoverno Dilma e seus aliados. Eu poderia dar a mesma notícia que todos os veículos deram, porém, como este blog é seguido por pessoas de outros países, inclusive brasileiros que também fizeram manifestação nos Estados Unidos e Europa e, portanto, achei muito importante enfatizar que apesar das angústias,  o quanto nós estamos amadurecidos para encarar essas crises e, acima de tudo lutarmos dentro do que é estabelecido pela Constituição Federal e leis vigentes no país. Enquanto o PT por meio do seu mandatário Luiz Inácio Lula da Silva e seus movimentos sociais patrocinados por ele,  tentam intimidar a nação e o chefão, incita a violência num discurso inflamado em seu Instituto no bairro do Ipiranga, zona sul de São Paulo. Entretanto, o povo responde ao seu desequilíbrio com muita irreverência e pacividade nas principais capitais do país. Há quem acredite que o evento de ontem terá sido o dia "D" para a iminente e acelerada queda do governo, mas, são três os caminhos que poderão confirmar essa expectativa de acordo com a Constituição Federal: Impechment,  Renuncia(o menos provável) e/ou processo de cassação da chapa PT-PMDB pelo Supremo Tribunal Eleitoral. Qualquer uma das opções será muito bem-vida pela população que não aguenta mais ver o Brasil caminhar a passos largos, rumo a uma inevitável depressão, agravando ainda mais este terrível abismo social graças ao isolamento político que a nossa presidente vem enfrentando e, mesmo enfraquecida pela baixa popularidade e desprezo da base aliada, tenta demonstrar na grande mídia e nos comícios que faz Brasil afora , que os desgastes, emocional, físico e principalmente político são apenas impressão de quem vê. Depois dessa forte pressão popular, os organizadores dos movimentos acreditam que essa será a penúltima, pois a última será marcada para comemorar a queda definitiva do PT e de todos os seus aliados que conspiram contra a nação. 

Confira as imagens do repórter Marcos Santos:







                             

             

                     Kim Kataguiri, líder do movimento Brasil Livre posa para foto com o sósia do japonês da PF.



 











                                                                Vídeos relacionados:
          
  Marco Antonio Villa-   Historiador e colunista da Rádio Jovem Pan e Jornal da Cultura                                                                     na TV Cultura
  




Ator Victor Fasano desabafa na manifestação do dia 13 de março


Líder do Movimento Vem pra Rua: só cego que não quer vê o que está acontecendo no país!
  Rogério Chequer

Kim Kataguiri líder do Movimento Brasil Livre.






Artigos relacionados:










Volta ao início