sábado, 12 de fevereiro de 2011




                                 Moradora se desespera ao ver sua casa levada pela correnteza


O bairro Jardim São Gonçalo, zona leste da capital, enfrenta problemas sérios com as chuvas. O local abrange as regiões de São Mateus, Itaquera e Iguatemi.
O córrego Aricanduva, que passa pelo local, transbordou e deixou uma família desabrigada e dezenas de outras correm o mesmo risco. "Nossa preocupação são nossas crianças, pra onde vamos? A Defesa Civil de São Mateus esteve aqui, mas não fez nada, apenas interditou nossas casas. Segundo eles, o bairro aqui pertence à Itaquera", afirmou Genivando Nascimento Silva, 43 anos e morador no bairro há 17.
Os entraves burocráticos entre as subprefeituras de Itaquera e São Mateus são os principais causadores do sofrimento da comunidade, conforme relatos dos moradores. "Nosso sofrimento é desde 1998. Para a subprefeitura de Itaquera entrar aqui com a máquina para limpar o córrego foi a maior briga com a subprefeitura de São Mateus, que não queria autorizar. Ela não faz e nem deixa Itaquera fazer porque diz que esse lado pertence a São Mateus", desabafou Ivonete Jesus de Oliveira, 26 anos e moradora há 22 no bairro.
A prefeitura construiu dois piscinões na região, mas com o desvio de dois córregos localizados no município de Mauá para o córrego Aricanduva, qualquer chuva de meia hora já é suficiente para o transbordamento, de acordo com os moradores do Jardim São Gonçalo.
O DIÁRIO entrou em contato com as duas subprefeituras envolvidas e foi informado que Itaquera é a responsável pela região. "A Defesa Civil já esteve no local na última sexta-feira, interditou as moradias e pediu para os moradores desocuparem o local. Estamos em alerta 24 horas por meio do CGM (Centro de Gerenciamento de Emergência)", informou a assessoria de imprensa.


                                      Casa com estrutura abalada pode cair a qualquer instante

                            Moradores correm risco de morte com o avanço acelerado da erosão



       Situação dramática dos moradores ribeirinhos que assistem impotentes a destruição de seus lares
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